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GDFT: Seus times na medida certa

Projetos de Gestão do Dimensionamento da Força de Trabalho



[row][column span=”2″]Dimensionamento da Força de Trabalho
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Foco na Eficiência com Sustentatibilidade

Combate os desperdícios de tempo, de processos e de mão de obra, por meio de métodos quantitativos e qualitativos.
Focada em Produto e aplicável tanto a áreas de apoio quanto finalísticas, a GDFT integra o Dimensionamento com a Gestão por Competências e a Avaliação de Desempenho.

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Dimensionamento X Gestão do Dimensionamento

O Dimensionamento da Força de Trabalho visa identificar o quantitativo de pessoal necessário para realizar um conjunto de atribuições em determinado período, mediante estrutura, demanda e condições de trabalho conhecidas ou estimadas.

É um método estático que opera com projeções provenientes da demanda e dos processos. Mas, isso é apenas a ponta do iceberg, pois um bom trabalho de dimensionamento não pode ficar limitado apenas a estes critérios.

Para resolver essa equação, é preciso implantar a Gestão do Dimensionamento da Força de Trabalho, um método que possibilita o gerenciamento das informações apuradas pelo dimensionamento devido a análise dos fatores, tanto quantitativos quanto qualitativos, e requisitos de perfil.

Estes elementos, agregados à análise de Tendência de Mercado e ao Planejamento Estratégico, impactam nos valores de referência atuais e futuros a serem considerados no dimensionamento. Por isso, a Gestão do Dimensionamento é dinâmica e tem capacidade de se adaptar às mudanças do dia a dia, integrando Processos, Dimensionamento, Competências, Gestão e Avaliação de Desempenho para empresas públicas e privadas.

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Benefícios da Metodologia LEME

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• Ágil e prático, dispensa o mapeamento de processos para a identificação dos parâmetros necessários

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• Permite a manutenção dos parâmetros de produtividade e demanda, mantendo atualizadas a base de dados e o cálculo do dimensionamento

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• Fortalece a implantação da Cultura de Produtividade por meio da determinação de parâmetros objetivos para as atividades realizadas na Organização

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• Flexível e duradouro, adapta-se ao redesenho das áreas e às mudanças de arquitetura organizacional

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MUITO MAIS QUE UMA “CALCULADORA”:
A ESTRATÉGIA PARA UMA NOVA CULTURA

Diferenciais do GDFT LEME

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Nossa metodologia visa à implantação da Cultura da Gestão do Dimensionamento da Força de Trabalho por meio dos três diagnósticos:

Diagnóstico Quantitativo:
cálculo do quantitativo de pessoal necessário

Diagnóstico Qualitativo:
avaliação de desempenho dos ocupantes dos postos de trabalho;

Diagnóstico de Perfil:
avaliação do perfil de formação e de competências dos ocupantes dos postos de trabalho frente ao necessário.

A metodologia prevê, ainda, a integração tanto com a Avaliação de Desempenho quanto com a Gestão por Competências.

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TÉCNICAS UTILIZADAS NO DIMENSIONAMENTO
• Dimensionamento por Atribuições
• Dimensionamento por Indicadores de Referência
• Dimensionamento por Produtos
• Dimensionamento por Principais Atribuições
• Dimensionamento por Complexidade de Processos

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Outro ponto fundamental desta metodologia é a utilização da técnica do MAP – Mapa de Atribuições por Produto – desenvolvida também pela Leme Consultoria. Este método possibilita o dimensionamento da força de trabalho mesmo que a organização não tenha todos os processos mapeados.

O MAP também proporciona a flexibilidade e a agilidade necessárias para a Gestão aplicar às reestruturações de arquitetura organizacional, frequentes no dia a dia das instituições, sem perder as bases do mapeamento e do dimensionamento.

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A experiência e a praticidade das metodologias desenvolvidas pela Leme Consultoria estão disponíveis para todas as organizações.

 

25 ANOSExperiência: a diferença entre tentar e FAZER
Mais de duas décadas de atuação e centenas de empresas atendidas, públicas e privadas, dentro e fora do país.

 

Liderança 16h - com Marcia Vespa

Local: Curitiba – PR

Carga Horária: 16 horas

  Data:
  19 e 20 de maio de 2016
Público-alvo:
Profissionais que almejam ou já sejam atuantes em cargos de liderança no setor público e privado, responsáveis por levar pessoas e organizações ao alcance de resultados.
Facilitadora:
Marcia Vespa

Objetivo

Implantar rapidamente, de forma sistematizada e consistente, uma nova mentalidade nos profissionais em posição de liderança, para que incorporem técnicas e ferramentas para lidar com as equipes da Era do Conhecimento e desenvolvam as competências essenciais das lideranças, a fim de proporcionar melhores níveis de desempenho.


Cenário

Não importa o tamanho da sua organização, nós temos a solução para você.

O mundo vive uma escassez de líderes. Em tempos de constantes mudanças e desafios torna-se essencial que as organizações desenvolvam seus gestores, a fim de alcançarem resultados superiores e aumentarem o nível de engajamento das equipes. Diante das urgências diárias e da velocidade demandada pelo mercado, como alcançar níveis aceitáveis de capacitação no mais curto prazo possível?

Agora você não precisa ter 20 gestores para desenvolvê-los na melhor empresa de treinamento de líderes do mercado. A Leme Consultoria apresenta seu novo método de desenvolvimento no formato de treinamento aberto, de curta duração e sem necessidade de local próprio ou número mínimo de inscritos por empresa. Em apenas dois dias você tem acesso à versão light do melhor conteúdo de treinamento aberto de lideranças do mercado, consolidado pela ampla experiência da Leme em seus 20 anos de atendimento aos setores públicos e privados.

Os atuais e futuros líderes terão acesso rápido aos conteúdos, técnicas e ferramentas essenciais para o exercício da Gestão para Resultados. Com a propriedade de quem já desenvolveu milhares de líderes em todos os níveis, nossa capacitação é totalmente voltada à prática diária. O treinamento pretende sensibilizar o líder para o impacto de suas ações na vida dos colaboradores e pares, na adoção de práticas de gestão que compatibilizem resultados organizacionais com a arte da gestão de pessoas.

Por que a Leme?

O ramo educacional da Leme Consultoria foi premiado pelo prestigiado Tof Of Mind de RH 2015 como uma das cinco empresas mais lembradas pelo mercado nacional, na categoria Treinamento e Desenvolvimento. Em suas décadas dedicadas a desenvolver pessoas, a Leme teve a oportunidade de qualificar milhares de profissionais – e isto não é só “modo de dizer”. Alie à visão prática e objetiva, cujo foco otimiza aquilo que é crucialmente importante para o exercício da atividade almejada, e você terá um dos treinamentos mais ágeis e robustos do mercado, consolidado pela experiência de quem lida diariamente com empresas públicas e privadas e sabe o que a alta administração das organizações espera de você.
Quer mais?

Clique e conheça os Resultados de Liderança

▼ Benefícios

• O líder forma novos líderes
• Melhoria no clima organizacional e no engajamento
• Redução do índice de absentismo e Retenção de talentos
• Desenvolvimento da mentalidade cliente X fornecedor interno
• Alinhamento das expectativas pessoais às organizacionais
• Melhoria nas respostas às exigências do mercado






 

Facilitadora do treinamento:



VALOR DO CURSO DE 16 HORAS COM CERTIFICADO:
Apenas R$ 1.100,00

Inclusos: Material didático e coffee break.

Dúvidas? Escreva-nos (clique aqui)

Liderança 16h - com Marcia Vespa

Local: Goiânia – GO

Carga Horária: 16 horas

  Data:
  18 e 19 de outubro de 2016
Público-alvo:
Profissionais que almejam ou já sejam atuantes em cargos de liderança no setor público ou privado, responsáveis por levar pessoas e organizações ao alcance de resultados.
Facilitadora:
Marcia Vespa



logo Apoio

Local: APOIO Consultoria de Negócios – Rua 86, 377, Setor Sul – Goiânia/ GO


Objetivo

Implantar rapidamente, de forma sistematizada e consistente, uma nova mentalidade nos profissionais em posição de liderança, para que incorporem técnicas e ferramentas para lidar com as equipes da Era do Conhecimento e desenvolvam as competências essenciais das lideranças, a fim de proporcionar melhores níveis de desempenho.


Cenário

Não importa o tamanho da sua organização, nós temos a solução para você.

O mundo vive uma escassez de líderes. Em tempos de constantes mudanças e desafios torna-se essencial que as organizações desenvolvam seus gestores, a fim de alcançarem resultados superiores e aumentarem o nível de engajamento das equipes. Diante das urgências diárias e da velocidade demandada pelo mercado, como alcançar níveis aceitáveis de capacitação no mais curto prazo possível?

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A Gestão por Competências como base para a formação de Líderes mais atuantes

por Euclides Braga Junior | 15/6/2015


Gestão por Competências

Euclides B. Junior▶ Não é de hoje que estes dois temas são recorrentes nas conversas entre gestores e profissionais de RH, tanto em instituições públicas quanto em empresas privadas. Outra questão bastante conhecida está relacionada aos níveis de insatisfação dos colaboradores e servidores nos quesitos “liderança” e “comunicação”. A falta destas engrenagens têm sido um problema constante em instituições de natureza, portes e segmentos distintos.

Tenho vivenciado situações diversas em empresas por todo o país e, na maioria absoluta dos cenários, as queixas são muito semelhantes: gestores não absorvem (e tampouco repassam) as diretrizes e a cultura estratégica almejada; gestores atuando como executores; liderados atuando sem um rumo definido e sem um alinhamento estratégico para suas ações. Enfim, temos um verdadeiro abismo entre a alta administração e sua base operacional.

Diante deste imbróglio, não podemos apenas atribuir a responsabilidade do caos aos gestores. Cabe a eles, sim, propiciar um ambiente que impulsione a mudança. No entanto (e por incrível que pareça), muito desta problemática ocorre por conta do processo educacional nacional. Ao contrário dos modelos europeu e americano, por exemplo, não fomos preparados para liderar. Fomos preparados para simplesmente absorver respostas recebidas e não buscá-las. Nos falta desde os primeiros anos de formação o estímulo a esta ‘agressividade’ de sobrevivência (leia-se agressividade como inquietação, energia, curiosidade constante, busca incessante por respostas). Quero dizer, com isso, que fomos preparados para sermos liderados e qualquer ponto fora da curva depende tão somente de alguns talentos que surgem aleatoriamente, os chamados ‘gênios’. Ocorre que o mercado não pode depender do acaso.

Pode parecer sem lógica, mas trata-se uma afirmação 100% verdadeira. Enquanto em outros países os alunos e profissionais são preparados para serem os primeiros – e, para isso, uma dose bastante recheada de liderança se faz necessária -, aqui no Brasil nós somos, no máximo, preparados para trabalhar em equipe – pois o time é mais importante do que o indivíduo.

O grupo é considerado mais importante do que o indivíduo e não há problema nisso. No entanto… o quanto este pensamento único, ao longo do tempo e dos anos, não inibe nossa capacidade de liderar? O quanto deste pensamento não boicota nossa capacidade de atuar como líderes, colocando-nos na operação e, desta forma, assumimos o papel de executores e não de responsáveis pelo direcionamento de nossas equipes?

E o que fazer quando esses estudantes tornam-se profissionais? Quero dizer, como a organização pode potencializar o líder que há dentro de cada um? Percebo que esta é uma problemática que, para ser solucionada, precisa ter o envolvimento de duas esferas: escolas e empresas. As escolas, como responsáveis pela gestão de um ambiente acadêmico de desenvolvimento, precisam estruturar sua formação com base em cenários cada vez mais próximos a realidade do mundo corporativo. Confesso que ainda percebo, inclusive em cursos de especialização/pós-graduação, uma formação baseada em discussões extremamente teóricas. As empresas, por sua vez, precisam trazer mais teoria para seu ambiente prático. A gestão de mudanças ainda é um paradigma difícil de ser implementado. Diante deste cenário os procedimentos e processos, formas de execução e até as decisões ainda acontecem com base em moldes antigos, pois foram moldes de sucesso no passado.

 

Sucesso passado não é garantia de sucesso futuro

Outra ação importante para solucionar a questão é a implantação de um modelo de gestão de pessoas como base em dois princípios essenciais: competências e desempenho. Trata-se da conhecida Gestão do Desempenho com foco em Competências. Quando devidamente estruturado, esse modelo oferece entre suas soluções um ganho de grande valor aos gestores, conhecido como descritivo de função. Neste documento, os líderes têm de maneira formal as expectativas sobre seu trabalho e o utilizarão como um direcionador e até mesmo um lembrete para suas ações. Cabe ressaltar que este documento não servirá apenas para gestores, mas para os liderados também.

É importante nessa construção que se defina qual a essência do modelo de gestão desejado para cada instituição. Falo sobre a definição de um DNA de Gestão. Obviamente, há muitos aspectos comuns a serem tratados na liderança, como por exemplo a tomada de decisões, a delegação e o acompanhamento das tarefas, a descentralização de rotinas e a aplicação da cultura de feedback, entre outros. Todavia, há questões que são particulares a cada realidade institucional, ou seja, o “jeitão de ser” de cada instituição determinará qual a essência de atuação do líder.

Desta forma, as lideranças incorporarão o norte que lhes foi atribuído. Sabemos que se trata de uma mudança de cultura, pois como seres humanos que somos e detentores de mecanismos de defesa poderosíssimos, nossa tendência natural é retornar à operação na primeira dificuldade, pois lá nos sentimos mais confortáveis.

Em paralelo à Gestão por Competências e seus respectivos direcionamentos, a formação de líderes – principalmente em ambiente de educação continuada – traz à tona os requisitos a serem explorados e aflorados em nossos gestores. Ações como coaching e assessment dão ainda mais solidez a este desenvolvimento, se bem aplicadas dentro de um conjunto de ações e metodologias coesas de gestão de competências e educação corporativa.
Se os líderes de sua empresa e suas respectivas equipes estão atuando apenas como “tarefeiros” ou até mesmo como bombeiros apagadores de incêndios… é hora de rever a estratégia. ■


Licença Creative CommonsEste artigo está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em https://www.lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.

 




Muitos elementos tidos como motivadores no passado precisam ganhar doses de inovação, pois já não mobilizam pessoas na busca de resultados sustentáveis. Confira quatro passos para engajar seus colaboradores.


por Marcia Vespa | 10/2015


Marcia Vespa▶ Tem sido expressiva a preocupação de empresários e executivos com a motivação de suas equipes. Sinais dos novos tempos. Vamos entender a motivação humana como um universo: a primeira compreensão é identificar qual lacuna é merecedora de atenção, do contrário, ações aparentemente positivas podem se transformar em custo sem retorno, o que, nos dias atuais, seria no mínimo imprudente.

Normalmente, ao explorarem as necessidades e anseios, gestores atrelam a motivação ao comprometimento e comprometimento a um sentimento de propriedade. Explorando um pouco mais, o sentimento de propriedade à proatividade e, por fim, a proatividade ao “fazer rápido”.

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Muito bem. Estamos frente a frente com um grande engodo. Aqui começa a tragicomédia do homem: o mito e a versão simplificada nas organizações de que ser proativo é fazer rápido e do jeito certo – sendo o “certo” o jeito do chefe.

Aí começamos a entender porque os colaboradores não se sentem responsáveis pelos resultados da organização. Respeitando as particularidades de cada corporação – e sem querer transformar exceções em regras, como temos observado tão frequentemente em artigos e publicações – a minha experiência aponta para alguns fatores universais, e é sobre eles que me proponho a discutir.

Equipes se tornam motivadas quando há uma clara conexão emocional entre objetivos pessoais e objetivos organizacionais

Como você quer engajar pessoas se não sabe se elas são engajáveis? Por quanto tempo? A qual preço?

A vida sempre será resultado de nossas decisões e não das condições. Joguemos por terra o estigma de que pessoas não gostam de mudanças. O que as pessoas não esperam é serem forçadas a mudar. Se uma vida inteira é pouco para fazermos tudo que temos condições de fazer, imagine fazer aquilo que contraria o próprio perfil.

Primeira condição para manter equipes motivadas:
Ter as pessoas certas nos lugares certos.
O contrário é sempre um perde-perde em longo prazo.

Outro elemento importante de discussão é a ilusão que os gestores têm de que seus liderados sabem o que se espera delas. Talvez sim, talvez não. Depende de quem disse, como disse e como exemplifica isso nas condutas no dia a dia. Discurso incoerente com a prática gera desconfiança.

A eficiência, a sabedoria e o talento da equipe são amaldiçoadamente desperdiçados, a não ser que a equipe tenha alguma informação sobre seu rumo e como contribuirá para as estratégias globais da organização.

As empresas precisam traduzir as estratégias do negócio na função. Não acho que um descritivo de cargo seja suficiente para provocar esse alinhamento entre pessoas e negócios, mas é uma ferramenta que não deveria ser menosprezada simplesmente por estarmos vivendo um outro paradigma que não o do controle.

Todos temos potencial para alguma coisa. Se você, empresário ou gestor, for capaz de identificar pessoas que têm o perfil para a função e que vão fazer o que gostam… Elas virarão “super-homens”. Não há como ser diferente. A partir de agora você não mais se surpreenderá quando ler trajetórias de pessoas comuns que se tornaram um sucesso.

Pode ter certeza: alguém contribuiu para ela chegar lá, compatibilizando perfil com valores. Integre comportamentos e valores e você terá uma visão complementar para a tomada de decisão. E, claro, pare de fazer “experiências” com gente. Além se submeter um bom técnico a um nível de incompetência desnecessariamente ao promovê-lo inadvertidamente a cargos de liderança, você se frustrará ao enxergar os seus maus resultados afetando diretamente o negócio. Pense mais a longo prazo.

A decisão antecede a ação. Não tente mudar a essência de uma pessoa. Isso é altamente desmotivador.

Portanto, a segunda condição para manter equipes motivadas:
Traduzir as estratégias de negócio na função e criar em equipe uma visão de área, um propósito que se conecte com as áreas interdependentes e, que seja claro e envolvente.
Sem visão a equipe não tem razão para existir.
Você se surpreenderá ao ver as pessoas oferecendo os seus melhores esforços.

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Penso que uma pessoa não é somente os resultados que apresenta. De qualquer maneira, um profissional será medido pelo seu desempenho. Entendo desempenho como a força de quatro fatores: comportamentos que levarão a empresa a atingir sua visão, capacidade técnica para vislumbrar a excelência de seus feitos e inovar, a complexidade da função (se estratégica ou tática – ambas importantes) e os Resultados, a entrega do colaborador.

Sou favorável à implantação de sistemas de gestão de desempenho que diferenciem pessoas nos quatro elementos acima. E sou favorável também à adoção de critérios de diferenciação claros, compreensíveis por todos, compactuados, inspiradores e desafiadores.

Vitoriosos querem vencer. Vitoriosos precisam ser vistos e reconhecidos. Se uma gestão de desempenho vier atrelada à remuneração estratégica, sem dúvida será uma excelente forma de descobrir, corrigir, valorizar e reter talentos. Mas, atenção: não confunda diferenciação com competição, tirania e comportamento de multidão.

Você pode e deve implantar uma remuneração estratégica, oferecendo ganhos aos melhores, e acreditar que todos podem chegar lá. Esse negócio de parte dos lucros a 25% do quadro é no mínimo um desrespeito ao todo. Você pode até concluir que apenas 25% são merecedores de um reconhecimento, mas definir antecipadamente que 75% serão perdedores é declarar que a formação de equipes não é vantajosa, desejável ou atingível!

O desempenho deve exigir que haja ganhos para todas as partes conforme suas entregas. Os ganhos precisam ser pensados nos termos da organização.

Isso nos leva à terceira maneira de motivar pessoas:
Criar elementos de diferenciação e de recompensar as diferenças. Resultados superiores dependem de uma disciplina chamada execução.
Dê foco e reconheça a execução.

Precisamos entender que pessoas e equipes não nascem prontas e preparadas para enfrentar com inteligência todo e qualquer desafio. Não é como se a empresa fosse um ser estático e previsível. Cada vez que uma pessoa assume novos desafios seu nível de maturidade cai diante do novo, até que o crescimento e evolução sejam construídos.

É um processo, não um treinamento pontual. Não se pode esperar que pessoas e equipes batam recordes de excelência se as competências necessárias ainda não foram desenvolvidas. Quanto maior a exigência da equipe em termos de resultados, maior deve ser o foco no seu desenvolvimento.

Um quarto caminho lucrativo para motivar equipes:
Ter líderes plenamente preparados para desenvolver pessoas – líderes formando líderes.


Seus líderes estão preparados para gerenciar pessoas e não tarefas?

Líderes gerenciam pessoas para resultados e oferecem feedback constante. Isso é o mínimo. PONTO! As pessoas demonstram maior interesse em seu trabalho quando as gerências e diretorias mostram interesse nelas.

Mostre a eles que você se importa. Faça com que os seus colaboradores saibam que as suas contribuições são apreciadas pessoalmente por você. Olhe nos olhos deles e diga isso. Garanto que é melhor do que um jantar esporádico ou um final de semana em um hotel de luxo por conta da casa. É no cotidiano que a confiança se constrói.

Tenho visto em várias fontes a escassez de líderes no mundo, e todas apontam para a inabilidade das lideranças em liberar o talento e a paixão das pessoas, em treinar a tomada inclusiva de decisões e em ser uma fonte de ajuda para que as pessoas sejam bem-sucedidas nos seus trabalhos. São ‘pequenas’ coisas que têm um impacto tremendo nos resultados e na perpetuação de uma marca, já que nenhuma empresa conseguirá ser maior ou melhor do que as pessoas que ela integra.

Com orientação adequada todos conseguem fazer melhor. Toda pessoa tem o potencial para fazer melhor. Mas, lembre-se de observar se o ‘melhor para você’ é de fato suficiente. Nada mais desmotivador que metas inatingíveis. Dê feedback frequente, compatibilizando comportamento e resultados aos objetivos de futuro do seu liderado. Dê liberdade em face de um destino. Não assuma a responsabilidade sobre a vida do colaborador.

Se você ainda se vê obrigado a “empurrar” sua equipe diariamente… pense nas estratégias acima. É complicado trabalhar entusiasticamente por um resultado se as pessoas não sabem qual deve ser. É difícil alcançá-lo se você não conhece as aspirações de vida da sua equipe. E é impossível alcançar bons resultados se você não unir uma coisa à outra. ■


SERVIÇO

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Empresas contratam por Competência Técnica e demitem pela Comportamental
Gestão por Competências X Liderança – Uma relação intrínseca
Foco em Resultados: a evolução da Gestão Estratégica de Pessoas


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Selecionadores de pessoas se encantam com um currículo recheado de saberes. Mas será que isso basta?

por Marcia Vespa | 12/2/2015


Marcia Vespa▶ Currículo vazio não para em pé. É certo afirmar que o mundo globalizado acabou com a arrogância de quem buscava as melhores colocações apenas com o currículo embaixo do braço, acreditando na autossuficiência eterna. Na era da revolução da informação nada dá mais status que o conhecimento; no entanto, com a velocidade dos acontecimentos este pode se tornar rapidamente obsoleto, fazendo com que o ciclo de aprendizado do ser humano deva ser contínuo e ininterrupto.

Todo esse discurso torna-se uma contradição no meio corporativo. Apesar de evidentemente necessários, é perceptível o apego exagerado aos conhecimentos técnicos observados por um profissional num processo seletivo, em contrapartida às competências comportamentais, fortemente ligadas aos valores e atitudes pessoais, ambos nem sempre identificados claramente à primeira vista.
Formar profissionais tecnicamente parece ser uma tarefa menos complicada. Aliás, quando as pessoas são treinadas no técnico, o retorno sobre o investimento quase sempre é próximo ao imediato. Muitas empresas reclamam de não encontrar, no mercado, profissionais que dominem suas tecnologias, muitas vezes tão específicas e únicas, e deixam de usar sua expertise para formar mão-de-obra para a perpetuação do negócio. Por tudo isso, mesmo com as facilidades ora existentes de aprimoramento, os selecionadores de pessoas se encantam com um currículo recheado de conhecimentos específicos, como se bastassem.
O problema – que pode ser transformado em oportunidade dependendo da mentalidade que a empresa tem diante de suas fragilidades – está na aquisição de novos comportamentos.
Então o inevitável acontece: contrata-se exclusivamente pelo técnico e, em curto espaço de tempo, demite-se por comportamentos incompatíveis com o negócio, com a Missão, a Visão e os Valores corporativos. Demitir custa caro e esse desperdício pode ser evitado. Pena que as mudanças ainda ocorram lenta e ‘dolorosamente’, na proporção de seus resultados (e da falta).

Contrate por valores
É crescente o grau de humanização descrita na missão e visão das empresas no mercado nacional, mas, quando analisamos se o discurso é congruente com a prática, o que encontramos é um distanciamento enorme. Valores não são apenas palavras. Valores devem orientar o comportamento das equipes. Valores dão sentido e canalizam esforços para que as vitórias sejam coletivas. Pessoas que se orgulham do local onde trabalham (e, consequentemente, oferecem melhores resultados) percebem uma nítida convergência entre seus valores pessoais e os valores organizacionais. A chave para a boa seleção e a retenção de talentos está na defesa dos valores essenciais da empresa desde o primeiro momento.
Os maiores impactos negativos nas organizações não vêm de falhas nas competências técnicas. Turnovers, absenteísmo e mesmo processos trabalhistas surgem, na maioria das vezes, das falhas comportamentais que botam tudo a perder. Do feedback mal realizado ao comando ineficaz, do gestor truculento à comunicação interna truncada, ordens nada claras e baixo envolvimento das equipes, o que temos patente é a necessidade de desenvolvimento comportamental urgente.
Os instrumentos existem. Resta a decisão.

Dicas
A quem enxerga uma lacuna entre o obtido e o desejado e percebe na sua equipe uma ausência de proatividade e comprometimento, a hora de renovar – e fazer valer – os valores da sua corporação. Clarifique-os e transforme-os em comportamentos observáveis, incorruptíveis. Destile e transmita seus valores organizacionais a começar pela sua liderança. Brade-os entusiasticamente a cada reunião, a cada encontro, no dia a dia. Reconheça, comemore publicamente e recompense pessoas que apresentam as atitudes que enalteçam seus valores essenciais. Como dito anteriormente, as ferramentas para tal existem.
Provoque conexões entre as suas estratégias empresariais e a gestão de suas pessoas. Transmita confiança garantindo que o seu discurso esteja em equilíbrio com a prática.
Eduque as suas pessoas! Educar é um processo que traz resultados garantidos porque vai além do treinamento. Treine o técnico; eduque comportamentos. É reconhecidamente a melhor maneira de disseminar de forma robusta sua marca e seu legado ao mercado. ■


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