Constantemente, os profissionais de RH sinalizam a importância e a preocupação de captar e reter talentos que façam o diferencial para as empresas. Isso tem levado muitas organizações a adotarem iniciativas que as tornem mais atrativas e desejadas para os profissionais, principalmente para aqueles que possuem as habilidades e as competências mais cobiçadas pelo mercado.
Esse assunto, pode ganhar uma realidade nada agradável, quando paramos para conversar com quem atua na área de Recursos Humanos. Isso porque encontramos duas situações que têm prejudicado significativamente a captação e, consequentemente, a retenção de colaboradores que agregam diferencial.
A primeira delas está ligada ao fato de que há recrutadores que deixam de manter contato com quem participa do processo de seleção, seja para dar um retorno positivo ou negativo. Na prática, isso leva a uma quebra da comunicação que frustra e desanima quem busca conquistar uma oportunidade no mercado. Indo um pouco mais além, dificilmente a pessoa mostrará interesse em concorrer a outra colocação que surja, já que a empresa demonstra desrespeito ao trabalhador.
Quem pensa que isso ocorre apenas no sentido empresa-candidato, se engana. No dia a dia, também tem sido observado um comportamento inverso: os profissionais que buscam oportunidades de trabalho, após participarem do início do processo seletivo simplesmente “somem”, sem dar qualquer satisfação à empresa, mesmo que exista o interesse real de contratação. Nesse caso, a organização além de perder tempo e dinheiro no decorrer da seleção de talentos, normalmente precisa recomeçar a busca por um colaborador, a partir da “estaca zero”.
As duas situações mencionadas estão diretamente relacionadas ao fenômeno Job Ghosting – situação onde existe a quebra total de comunicação na relação empresa–candidato e candidato–empresa.
→ 1º – Quando quem conduz a seleção não mantém comunicação alguma com quem ingressou em um processo seletivo.
→ 2º – Ocorre devido ao “sumiço” do candidato, mesmo que o profissional preencha as exigências do cargo e a organização queira contratá-lo.
Mas o que leva um candidato a abandonar um processo seletivo e, ainda, repassar informações negativas de uma empresa que ele nem chegou a ser contratado? Dentre os motivos que têm estimulado o efeito Job Ghosting, podemos destacar:
→ Falta de iniciativas que estimulem a criação de um clima organizacional saudável.
→ Inexistência de ações direcionadas à qualidade de vida dos profissionais. Nem todo profissional está disposto a ingressar em uma organização que deixe de oferecer benefícios como: assistência médica e odontológica, descontos em academias, auxílio educação, auxílio combustível, auxílio pet etc.
→ Ausência de políticas de Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Hoje, talentos considerados valiosos desejam atuar em empresas que ofereçam crescimento interno, desenvolvimento de competências e habilidades, bem como uma remuneração atraente etc.
Então, agende um horário para conversar sobre Remuneração Estratégica com os especialistas da Leme Consultoria. Converse com nosso time sem compromisso.
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Independentemente do porte e do segmento de atuação, os dirigentes das empresas sempre terão uma preocupação: como encontrar uma “fórmula mágica” para aperfeiçoar os processos internos e, consequentemente, melhorar a performance dos setores e dos colaboradores?
A resposta que certamente agradará a muitos é: esse “desejo” pode ser realizado de forma segura e com garantia de resultados positivos e expressivos para as organizações. Para isso, a área de Recursos Humanos pode recorrer ao Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT). Na prática, esse recurso nada mais é do que um processo de planejamento da força de trabalho, que estabelece a quantidade ideal de profissionais para ser aplicada em atividades laborais em determinado período, levando-se em consideração a estrutura organizacional, a demanda e as condições de trabalho conhecidas ou estimadas.
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Seria maravilhoso se o RH tivesse uma bola de cristal para consultar quando surgissem dúvidas sobre como melhorar a gestão tanto para atender às expectativas da empresa quanto dos colaboradores. Outra ótima pedida: ter uma lâmpada mágica, daquelas do Aladim, para fazer uns pedidos especiais para um gênio. Mas, como a ficção não se aplica à rotina do profissional de Recursos Humanos, a melhor alternativa continua sendo acompanhar o mercado e ficar antenado às tendências que estão em evidência.
Para este ano, você já pesquisou quais serão as ações que mais devem ser adotadas para deixar os colaboradores motivados, engajados, com performance elevada e, ainda por cima, atrair e reter as mentes que fazem o diferencial para o negócio? Inclusive, repassamos uma informação valiosa para você: levantamento da Gallup destacou que pessoas motivadas conseguem ser 17% mais produtivas e têm uma taxa de absenteísmo 41% menor do que colaboradores desmotivados.
Aqui, no Papo de RH, selecionamos algumas das práticas que irão se destacar no decorrer de 2024. Bora a elas?
Aproveitando o espaço dado pelo item anterior, para quem pensa que falar sobre a saúde emocional e mental dos colaboradores é bobagem, aqui vai um alerta: em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) alertaram para a necessidade de ações concretas para lidar com as questões de saúde mental com foco na população ativa. Naquela ocasião, foi destacada a preocupante estimativa de que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos todos os anos, em decorrência de problemas relacionados à depressão e à ansiedade que custam à economia mundial cerca de um trilhão de dólares.
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Outro ponto que relaciona o Employer Branding à Remuneração Estratégica é que essa última leva em consideração o crescimento da carreira com base no desenvolvimento de competências tanto técnicas quanto comportamentais. E quanto mais oportunidades de crescimento as organizações e de diferenciais na remuneração são ofertados pelas empresas, mais os talentos são estimulados a permanecer no quadro.
Além disso, quando o indivíduo se sente bem na companhia em que atua, tornam-se significativas as chances dele passar uma imagem positiva e atrair outros profissionais que venham somar diferenciais aos resultados do negócio.
Não podemos deixar de mencionar que ao contribuir para a retenção dos talentos, a Remuneração Estratégica colabora para a redução do turnover – um dos principais “fantasmas” que assombram os líderes e os dirigentes organizacionais. Afinal, quando um colaborador se desliga da empresa, ele leva consigo conhecimentos que não ficam arquivados em computadores, seja para consultas ou formação de outros profissionais.
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Observe que quando os profissionais de Recursos Humanos se encontram para trocar experiências e ideias, seja em algum evento formal ou mesmo durante um cafezinho, é comum ouvirmos relatos de que algumas ações só ficam no “papel”, gerando “dor de cabeça” e incertezas para o futuro. Há, ainda, casos mais complicados: as iniciativas de RH são aplicadas, contudo o ROI (Retorno sobre Investimento) sempre fica bem abaixo do esperado. Situações como essas criam um ambiente bem delicado para o RH, uma vez que quando a entrega não foi “positiva” a alta direção torna-se bem menos propensa a liberar investimentos na área.
Pois bem, antes que alguém pense em “jogar a toalha” ou, então, fazer apenas o trivial para tentar “não ser cobrado”, aqui vai um conselho: desistir de demonstrar que o RH é capaz de gerar resultados e pode ser, de fato, estratégico não é a melhor alternativa. Além disso, cedo ou tarde, esse tipo de postura apenas levará o RH a preparar o currículo para atuar em outra empresa.
Então, o que fazer? Primeiramente: é essencial entender do negócio para ter uma visão estratégica e oferecer aquilo que é esperado da área de RH. Dito isso, vamos fazer algumas reflexões valiosas para dar a tão esperada “virada de chave”:
É bom lembrar que a Gestão e no Dimensionamento da Força de Trabalho (GDFT) é capaz de combater os desperdícios de tempo, de processos e de mão de obra, por meio de métodos quantitativos e qualitativos. Focada em Produto e aplicável tanto a áreas de apoio quanto finalísticas, a GDFT integra o Dimensionamento com a Gestão por Competências e a Avaliação de Desempenho.
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Independentemente do porte e do segmento de atuação, os dirigentes das empresas sempre terão uma preocupação: como encontrar uma “fórmula mágica” para aperfeiçoar os processos internos e, consequentemente, melhorar a performance dos setores e dos colaboradores?
A resposta que certamente agradará a muitos é: esse “desejo” pode ser realizado de forma segura e com garantia de resultados positivos e expressivos para as organizações. Para isso, a área de Recursos Humanos pode recorrer ao Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT). Na prática, esse recurso nada mais é do que um processo de planejamento da força de trabalho, que estabelece a quantidade ideal de profissionais para ser aplicada em atividades laborais em determinado período, levando-se em consideração a estrutura organizacional, a demanda e as condições de trabalho conhecidas ou estimadas.
→ Um processo que possibilita a manutenção dos parâmetros de produtividade e demanda, mantendo atualizadas a base de dados e o cálculo do dimensionamento.
→ Um instrumento que fortalece a implantação da Cultura de Produtividade, através da determinação de parâmetros objetivos para as atividades realizadas na empresa.
→ Um recurso que impacta na melhoria da satisfação dos colaboradores, uma vez que a empresa consegue planejar as escalas de horários e folgas. Resulta, ainda, em uma distribuição mais justa da carga horária de trabalho.
→ Um processo que humaniza a gestão adotada pela organização, pois os colaboradores têm a oportunidade de construir o planejamento de escalas em parceria com as lideranças. Por sua vez, isso permite que os profissionais consigam conciliar melhor os assuntos pessoais e as responsabilidades junto à empresa.
→ Um método que otimiza as atividades, gerindo de forma correta e mais justa a quantidade profissionais nos horários determinados. Dessa forma, a área de RH consegue diminuir possíveis períodos de ociosidade, gerando melhoria na produtividade e no desempenho.
→ Uma metodologia que permite que a empresa administre a força de trabalho. Consequentemente, é gerado impacto positivo no orçamento de folha de pagamento, seja de contratação e/ou de horas extras. Com o amadurecimento dessa visão estratégica de negócio, a organização consegue reduzir desperdícios, retrabalho e gastos desnecessários com matéria-prima e recursos como energia elétrica.
“Entretanto, isso poderia não ser real, haja vista que se tenho um colaborador com baixo desempenho e minha equipe é composta por três colaboradores, a matemática é simples: os dois que estão com desempenho elevado, vão se sobrecarregar para atender às demandas da unidade e/ou diretoria. Hoje, após o 2º ciclo do PEP (Plano Estratégico de Pessoal) com a Metodologia de Dimensionamento da Força de trabalho é perceptível que os gestores podem fazer projeções de demandas para entender se há a necessidade de mais pessoas para atender as estratégias da diretoria ou, ainda, qual ação deverá ser priorizada na unidade, visando atingir os objetivos, mas sem que haja aumentos significativos de horas extras ou comprometer a saúde dos colaboradores”, esclarece a consultora.
Segundo ela, a metodologia da Leme Consultoria de Dimensionamento da Força de Trabalho é pautada em três principais fases, sendo elas: Homologação da Metodologia, Validação da Calculadora e Apresentação dos Resultados. Contudo, para o sucesso destas etapas são essenciais que ocorram outras etapas, que requerem o envolvimento diretamente dos gestores e suas equipes.
Dentro deste contexto, Patrícia Paixão destaca que, forma geral, as etapas de DFT são:
→ Homologação da Metodologia com o Comitê Gestor do Projeto – Esta etapa tem como objetivo a disseminação da metodologia que será aplicada na empresa. Aqui, são coletados dados estratégicos para definição dos parâmetros da calculadora e principalmente, se existem unidades que precisem da aplicação de estratégias especiais, como DFT por Complexidade, DFT por Atribuição de Referência.
No Sebrae/TO, foi aplicada apenas a Metodologia do DFT por atribuições, que requereu as próximas etapas:
→ Coleta do DFT com os gestores e representantes – Foi disseminada a Metodologia do DFT para os gestores e representantes das unidades, pois são eles quem sabem o que a unidade executa e o que deveria executar. A calculadora é construída a partir da definição das informações de Dimensionamento.
→ Validação do DFT com as unidades – Esta etapa consistiu na realização de reuniões individuais com os gestores das unidades e seus representantes, para que fosse validado com a calculadora e caso existissem inconsistências, permitiria que a Leme apresentar as sugestões de alterações aos gestores para um resultado coerente com a realidade.
→ Processamento dos Dados – Nesta fase, no Sebrae/TO, como foram realizadas validações com diversos gestores com realidades diferentes, em termos de composição de equipe, cargos a executarem as atribuições, a Leme Consultoria realizou uma consolidação de todos estes resultados para subsídio à elaboração da apresentação dos resultados. Com esse processamento, foi possível ter as unidades validadas, os resultados de aumento ou diminuição de quadro, quais as unidades mais críticas e inclusive unidades que precisam de monitoramento de desempenho, pois impactam diretamente no atendimento ou não das atividades a serem executadas na unidade.
→ Apresentação dos Resultados para o Comitê e a Alta Gestão – O objetivo desta etapa foi levar ao conhecimento do Comitê e Alta Gestão os resultados obtidos e as recomendações da Leme a partir destes resultados. Neste ponto, de forma prática, foi apresentado o que fazer e próximas ações a serem adotadas, após a entrega das calculadoras. A partir do momento da entrega da calculadora é necessário fazer a Gestão do Dimensionamento da Força de Trabalho, identificando na prática se os tempos estão próximos da realidade ou requer ajustes finos e projeções de aumento ou diminuição de demandas em alinhamento às estratégias organizacionais.
→ Elaboração de Relatório Conclusivo – Este relatório tem como objetivo a descrição da metodologia adotada, quais unidades participantes e quais os resultados obtidos. Por fim, ocorreram as recomendações da Consultoria para continuidade da Gestão do Dimensionamento da Força de Trabalho.
“Ocorreu uma padronização das entregas e das atividades a serem desenvolvidas pelas Unidades Regionais, pois são ‘filiais’ em regiões distintas dentro do mesmo estado, porém, cada um estava fazendo de forma diferente, então houve essa padronização com o envolvimento dos gerentes de cada regional. Outro ponto relevante, registrado no Sebrae/TO, foi com relação ao atendimento às necessidades que de fato precisavam de aumento de quadro para atender a demanda. Por fim, aplicou-se a movimentação interna, para que dessem oportunidade aos colaboradores que gostariam de mudar de unidade e, posteriormente, foram para o mercado fazer o processo seletivo somente das vagas que não haviam sido preenchidas”, diz Patrícia Paixão, ao acrescentar que especificamente, no Sebrae/TO, em 2024, foi aplicado o Plano Estratégico de Pessoal com DFT, bem como revisadas as unidades tanto corporativas quanto regionais, sendo que a Leme realizou sessões de mentorias para capacitação de analistas para transferência de conhecimento e assim, permitindo fazer a revisão do PEP com DFT, nos próximos anos sem a dependência da consultoria.
Na opinião da consultora Patrícia Paixão, o Dimensionamento da Força de Trabalho permite que as empresas, sejam elas públicas ou privadas, tenham uma visão do número adequado de colaboradores para atender as demandas projetadas de forma que tenham Eficiência Operacional, Aproveitamento de Recursos, Competências e Alinhamento Estratégico, destacando a importância de uma abordagem estratégica e adaptativa. “Somente o Dimensionamento da Força de Trabalho não é o suficiente. É necessária a Gestão do Dimensionamento da Força de Trabalho, pois possibilita o gerenciamento das informações apuradas pelo dimensionamento devido à análise dos fatores tanto quantitativos quanto qualitativos e requisitos de perfil”, enfatiza.
A GDFT é um método dinâmico e tem capacidade de se adaptar às mudanças do dia a dia
Patrícia Paixão, consultora da Leme Consultoria e especialista em Dimensionamento da Força de Trabalho
Outro caso de sucesso e que está diretamente relacionado ao Dimensionamento da Força de Trabalho ocorreu no Sebrae/MA, no 1º semestre de 2022. Patrícia Paixão, consultora da Leme Consultoria, relembra: “Havíamos realizado o DFT no Sebrae/Nacional com o CEO da Leme Consultoria, Rogerio Leme, que foi o responsável pelo projeto. Isso abriu portas para a Leme adentrar em outras UFs do Sebrae, permitindo assim uma disseminação da Metodologia do DFT. Já que havíamos implantado o DFT no Sebrae/TO que foi referência para as outras UFs”.
Inclusive, Paixão comenta que as principais fases do DFT, no Sebrae/MA foram as mesmas adotadas no Sebrae/TO. Ao ser questionada sobre a percepção das lideranças do Sebrae/Maranhão em relação ao DFT, ela comenta que, na época, os gerentes e a diretoria envolvida identificaram que a metodologia era coesa e que ajudaria tanto na tomada de decisão quanto nos questionamentos de aumento de pessoal nas unidades. “Desta forma eles teriam estudos e atualizariam a Gestão do DFT para sempre obter os resultados de demanda de pessoal com base nas estratégias organizacionais”, assinala.
Para quem pensa que os cases de sucesso ficaram restritos ao Sebrae/TO e ao Sebrae/MA, pode acrescentar ainda mais um: o Sebrae/Rondônia. Vale destacar que a metodologia de Dimensionamento da Força de Trabalho no Sebrae/RO foi implantada pela primeira vez, pela Leme Consultoria, no 2º semestre de 2021 e 1º no semestre de 2022.
Como nas demais unidades já citadas anteriormente, o Sebrae/RO teve uma motivação para implementar o Dimensionamento da Força de Trabalho. “No Sebrae-RO, a Lema atuou para identificar a real necessidade de pessoas nas Unidades Corporativas e Unidades Regionais alinhado às estratégias do Plano Estratégico de Pessoal. Desta forma, o empirismo seria reduzido, pois existe a sensação do gestor necessitar mais pessoas e, na prática, a unidade não precisa de mais pessoas para aquilo que está projetado para o ano e sim, identificar a necessidade de desenvolvimento das pessoas por meio de avaliação de desempenho, uma vez que, se eu tenho colaboradores na unidade que estão com problemas de desempenho, aumentar a equipe não é garantia de que as demandas serão atendidas conforme projetado para o ano e o ano subsequente”, conclui a consultora, Patrícia Paixão.
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Caracterizada por nascer na Era Digital, a Geração Z (1997 a 2010) chama a atenção das empresas por outras peculiaridades: realiza várias atividades simultâneas, têm múltiplas interações, apresenta urgência para determinadas atividades, é considerada por vários líderes como um desafio de gestão, tornou-se adepta da flexibilidade e não mostra disposição em permanecer em uma empresa por longo tempo.
O que as empresas podem fazer para engajar, reter e atrair esses talentos? Uma das alternativas é oferecer uma Gestão de Pessoas conectada às necessidades que atendam a Gen Z, inclusive no que se refere à remuneração. Isso mesmo, a Geração Z também pensa no lado financeiro e isso pode ser constatado através de números. Segundo a pesquisa da Soter Analytics, 46% dos talentos Z veem a remuneração como fator decisivo para aceitar um novo emprego.
Outro levantamento realizado, nos Estados Unidos, confirmou que um em cada quatro profissionais Z estuda e trabalha para dar apoio financeiro à família, em virtude da crise econômica e do elevado custo de vida. Dois terços dos entrevistados desta pesquisa afirmaram que não possuem dinheiro para pagar suas necessidades básicas. Entre os que trabalham e estudam, 72% direcionam o dinheiro que recebem das empresas para suprir essas necessidades.
Quando paramos para ver analisar esses dados, vemos que a área de RH conta com um forte aliado para “conquistar” a Geração Z: implantar um eficaz Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), afinal esse é um recurso que além de permitir que a organização acompanhe as tendências salariais, possibilitar a ascensão de carreira.
Na opinião de Renan Sinachi, CSO de Estratégias Corporativas da Leme, um Plano de Cargos, Carreiras e Salários oferece suporte para que a empresa tenha mais previsibilidade sobre seus custos com a folha de pagamento. “Além disso, o PCCS contribui para atrair talentos mais capacitados para seus desafios, ajuda a manter uma equipe motivada em longo prazo dentro da estrutura da organização e cria mecanismos de reconhecimento e recompensas que sejam estruturados, planejados e sustentáveis”, sintetiza.
Ou seja, quando a organização conta com um PCCS bem elaborado, cria um mecanismo que atenda às necessidades de todas as gerações, inclusive os da Gen Z.
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Temas relevantes e atuais sobre Gestão de Pessoas durante três dias, com mais de 20 convidados e especialistas considerados referências no atual cenário organizacional. Esse foi o perfil da Leme Trends 2024, uma semana de alta performance promovida pela Leme Consultoria que aconteceu nos dias 13, 14 e 15 de agosto.
Através deste evento, virtual e totalmente gratuito, a Leme possibilitou que os participantes tivessem a oportunidade de assistir a cases de sucesso, bem como lives focadas nas principais tendências do mercado para 2025. O interessante é que por se tratar de um webinário com transmissão ao vivo, o público pode expressar opiniões em relação às temáticas debatidas e, também, tirar dúvidas em tempo real. Ou seja, tudo foi realizado com completa interação e sintonia.
Logo no primeiro dia da 4ª edição da Leme Trends, às 10h, foi trazido à tona o tema “Vanguarda, Inovação e Engajamento: como conectar, motivar e atrair jovens talentos”. Na ocasião, Renan Sinachi, CSO da Leme Consultoria, autor, palestrante, mestre em Administração de Empresas e especialista em Gestão de Pessoas e Remuneração Estratégica, abriu os trabalhos e fez algumas “provocações”, conseguindo transformar o espaço virtual em uma verdadeira escalada de aprendizagem.
Além de Renan Sinachi, a abertura da Leme Trends 2024 contou com a presença de nomes de peso como: Rogerio Leme, CEO e founder da Leme Consultoria, professor da FGV, autor de 11 livros, palestrante, empresário e especialista em Gestão de Pessoas e Desempenho; Eduardo Felix, LinkedIn Top Voice, Influencer de RH e especialista em Recrutamento e Seleção; Marcelo Madarász, diretor de RH América Latina Parker Hannifin; e Nathalia Avelino, founder da Ethos e especialista em Cultura Organizacional.
Na live de abertura, Rogerio Leme destacou que o engajamento dos talentos começa a partir do processo seletivo e que dentre uma ação da “velha guarda” que ainda funciona e que sempre devem existir nas empresas é o “lado humano”, em tudo o que é feito pelo Recursos Humanos. Além disso, Rogerio mencionou que as organizações não podem cometer o equívoco de ficarem paradas e precisam agir com os recursos que possuem, porque quem fica estagnado corre o risco de perder espaço.
Enquanto isso, o anfitrião Renan Sinachi enfatizou que, na prática, muitos buscam, na automação e nas experiências padronizadas e reproduzíveis, expectativas de conduta e de comportamento das pessoas que não ocorrem. “Às vezes, o que funciona é aquela conversa mais próxima com o colaborador. Ou seja, chamar o profissional para tomar um cafezinho e fazer uma reunião fora do ambiente de trabalho, para que se quebrem barreiras que surgem devido à natureza do cargo que é ocupado”, complementou.
Enquanto isso, no período da tarde, às 15h, entrou em cena o tema “O ROI do RH: Como ter uma Gestão de Pessoas baseada em dados e que dá retorno”. Dessa vez, a condução dos trabalhos ficou sob a responsabilidade de Rogerio Leme, CEO e founder da Leme. Os convidados foram: Elsimar Gonçalves, CTO da Leme Consultoria, especialista em Tecnologia para Gestão de Pessoas e RH Analytics; Jorge Jubilato, diretor de RH da Rede Farmácias São João; e Rodrigo Bastos, coordenador de People Analytics da Hotmart. O público recebeu uma verdadeira aula sobre a relevância do Retorno sobre o Investimento e como o profissional de RH pode recorrer ao ROI para ser considerado um Business Partner.
Na oportunidade, o convidado Jorge Jubilato citou que é muito comum escutarmos que o RH precisa ser mais estratégico. Na visão do diretor de RH da Rede de Farmácias São João, talvez esse “jargão” tenha se originado devido à falta de o RH trazer soluções para o negócio com base em um diagnóstico pautado em fatos e dados conectados à estratégia da organização. Além disso, ele acrescentou que com a mensuração de informações e da implementação de medidas direcionadas para a soluções dos problemas, o RH consegue adotar rituais de gestão que gerem o monitoramento da execução de medidas, bem como realizadas alterações dos indicadores de controle, para conseguir mensurar como o RH saber como contribui para organização.
“Uma visão mais analítica e com um pouco mais conectada com o vieses financeiros, produtividade e, ao mesmo tempo, equilibrando a efetividade que entrega resultados com a afetividade no trato com as pessoas é algo que sempre busquei na minha carreira e que, acredito, trouxe resultados de sucesso para minha profissão de RH”, afirmou.
Para completar o elenco, a Leme Trends registrou a presença de: Manuela Scheid, Head de People and Employer Branding da Unico IDtech, especialista em Gestão de Pessoas, Liderança Organizacional, Inovação, Design e Estratégia; Giuliana Menezes, Head de TA and Employer Branding da Swile, graduada em Direito, com especialização em Organizational Behaviour pela NorthWestern University. Ela já trabalhou na Korn Ferry International, Michael Page e Hent (Startup investida pela Canary e Y Combinator; e Natália Araújo, psicóloga e coordenadora de RH da Hydronorth, especialista em Análise Comportamental e pós-graduanda em Terapia Sistêmica.
No decorrer da conversa, Mauro Wainstock alertou que quando se fala sobre “encantar” gerações, é preciso ter o cuidado de não colocar as pessoas em “caixinhas estereotipadas”, uma vez que cada indivíduo possui necessidades, expectativas e pensamentos diferenciados. Dentro deste contexto, as organizações não devem pensar focadas na idade das pessoas, mas sim ter foco nos eixos das pessoas que se agrupam por perspectivas, interesses e comportamentos semelhantes. “O mundo corporativo de uma forma geral não está enxergando dessa forma, nesse momento”, lamentou Wainstock.
Dando sequência aos trabalhos, no período da tarde, a Leme Trends abriu espaço para apresentar “Cases de sucesso do Sistema S replicáveis para o seu negócio”. Sob a condução de Renan Sinachi os trabalhos contaram com profissionais de ampla bagagem na temática: Ana Carina, diretora de Gestão de Pessoas do SESC Mato Grosso do Sul; Analúcia Galetti, gerente adjunta de Seleção e Desenvolvimento Humano no SESC Distrito Federal; e Natália Lemes, especialista em Remuneração e Carreira do SENAI São Paulo. Foi uma tarde muito produtiva e que rendeu informações de relevante importância para o público.
Vários pontos interessantes se destacaram neste webinário como, por exemplo, os aspectos e os objetivos que caracterizam as empresas pertencentes ao Sistema S, bem como essas organizações trabalham para desenvolver os colaboradores, sejam esses líderes ou liderados.
No terceiro dia, 15, a Leme Trends 2024 abordou mais uma temática instigante, para aqueles profissionais que atuam na área de Recursos Humanos. Pela manhã, às 10h, ocorreu o webinário “Futuro da Força de Trabalho: Inteligência Artificial e Habilidades Humanas Essenciais”. Nesta manhã, os trabalhos foram dirigidos por Bruno Falcão, diretor de Negócios da SOU Educação. O elenco de convidados foi formado por: Rogerio Leme, CEO da Leme Consultoria; Elsimar Gonçalves, CTO da Leme Consultoria e Gabriel Custódio, professor de IA para RHs da StartSe, especialista em Inteligência Artificial, formado em Filosofia pela USP e certificado em Tecnologia e IA por Duke e Stanford.
Na ocasião, Bruno Falcão levantou como encontra-se a maturidade da área de Recursos Humanos em relação à Inteligência Artificial. Na visão de Gabriel Custódio, a adoção da IA pelo RH encontra-se lenta. Porém, está ocorrendo. “Vejo muita possibilidade de IA Generativa com base em textos. Também observo que existe muito potencial que está sendo pouco utilizado é a IA Preditiva e, por outro lado, vejo uma conexão entre essas duas tecnologias na rotina do RH”, sintetizou.
Enquanto isso, Elsimar Gonçalves lembrou que, na atualidade, ainda vivenciamos uma organização de dados no setor de RH. “Contudo, o ponto mais importante que a IA tem trazido é a velocidade e a democratização que a Inteligência Artificial trouxe para que esse recurso se tornasse popular é, sem dúvida, o grande diferencial. Se o RH possui dados confiáveis e minimamente estruturados e sabe o que realmente ele quer, a IA vai fazer uma diferença absurda”, assinalou.
Para encerrar o evento já consagrado pelos profissionais de Recursos Humanos como fonte de rico conteúdo, a Leme Trends 2024 promoveu, pela primeira vez, um painel presencial e com transmissão ao vivo pela internet. Com o título de Painel C-Level – “O G do ESG” – Segredos e impactos da governança estratégica para líderes de alto desempenho”, o encontro de profissionais com excelente bagagem na área conseguiram agregar um diferencial expressivo ao evento.
Dessa vez, o anfitrião foi Anderson Guimarães, Chief Revenue Officer (CRO) da Leme, especialista (MBA) em Inteligência Comercial e Mercado, especialista em RH e ESG. Guimarães recebeu os convidados: Rogerio Leme – CEO da Leme Consultoria; Juliana Dorigo, diretora de RH da Paschoalotto SA e diretora da ABRH, especialista em ESG, Gestão e Governança Estratégica; Valêncio Garcia, professor e palestrante com mais de 20 anos de experiência em vendas B2B, ex-vice-presidente de vendas da Telefônica, NeoGrid e Neoway, e fundador das empresas wconnect e iOpera; José Francisco, executivo global de Recursos Humanos com mais de 40 anos de experiência em ambientes de alto crescimento; e Renan Sinachi, CSO da Leme Consultoria, autor, palestrante, mestre em Administração de Empresas e especialista em Gestão Estratégica de Pessoas.
Para Juliana Dorigo, o ESG é uma pauta que sempre foi relevante, mas que agora possui um conceito e uma fundamentação, o que assegura espaço para a implementar, monitorar e conquistar os resultados desejados. “Especialmente no eixo G, de uma forma geral, o ESG é muito transversal, as agendas, as pautas são transversais e essa dúvida de onde a estrutura ESG fica, se em RH, em RI, é um ponto menos importante do que, de fato, a empresa tem como estratégica que é se posicionar. Como RH, temos a oportunidade de protagonizar no ESG das empresas, porque ele tem muita relação com a gestão do Capital Humano. Então, é um momento muito relevante para o RH trazer esse posicionamento estratégico e integral, do ponto de vista de entender que Governança não é sobre uma área, mas sim sobre um sistema de mecanismos de gestão e processos que precisam permear a organização toda”, afirmou.
Na opinião de José Francisco, sem o RH não existe empresa que ‘ande’. ”Quem dá tração aos processos é o RH e Governança é um desses processos. Se não entendermos sobre o impacto de uma empresa não ter Governança, não apenas nos resultados financeiros, mas também em relação à reputação de uma empresa. Uma organização que não tenha políticas de Governança, que não esteja levando a sério tem expressiva chance de ter sua afetada”, alertou.
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De acordo com Renan Sinachi, CSO de Estratégias Corporativas da Leme, a importância do processo de Avaliação de Desempenho com Foco em Competência, no setor público, se subdivide em três “braços”. O primeiro é o de controlar a qualidade do serviço feito pelo servidor para a sociedade. Então, a avaliação torna-se um mecanismo de aferição pela sociedade do trabalho realizado pelo funcionalismo público.
“O segundo dispositivo considerado importante é que por meio dos resultados dessa avaliação é possível encontrar pontos fortes e frágeis de cada integrante da equipe. Dessa forma, conseguimos atuar com treinamentos muito mais precisos do que quando não se sabe em que as pessoas são boas e quais os reais pontos de melhoria”, assinala Renan, ao destacar que, por fim e não menos importante, o terceiro “braço” é subsidiar o processo de crescimento de carreira dos servidores públicos. Isso porque, à medida em que os funcionários públicos melhoram suas competências, eles aperfeiçoam suas entregas para a sociedade.
Ao ser questionado sobre o case da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte, que implementou a Avaliação de Desempenho com Foto em Competência, Sinachi diz que o órgão encontrava-se em um dilema: a secretaria tinha uma avaliação antiga que não respondia às expectativas da sociedade potiguar e nem às necessidades de desenvolvimento dos servidores. Na SASEP, não existia conexão entre os cargos que as pessoas ocupavam e o que estava sendo perguntado ao quadro funcional.
“À medida em que os funcionários públicos melhoram suas competências, eles aperfeiçoam suas entregas para a sociedade”.
Renan Sinachi, CSO de Estratégias Corporativas da Leme.
O antigo cenário da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte travava a carreira do servidor público, pois esses não tinham evolução proporcional à melhoria, à dedicação e ao esforço. Então, a SESAP nivelava por baixo todo o processo avaliativo, porque como o questionário não era atualizado. Então, os gestores davam uma nota do “meio” para todos os profissionais, fazendo com que as pessoas se sentissem injustiçadas.
“Agora, a SESAP modernizou a avaliação, implementou a avaliação comportamental e de responsabilidades, desenvolveu um sistema próprio para essa avaliação com todo um mecanismo de apuração, de teste matemático das respostas das pessoas que reduz muito a subjetividade. Além disso, a secretaria fez testes dos questionários com os ocupantes dos cargos, o chamado Teste Cego, para se certificar que dessa vez as perguntas feitas têm, de fato, a ver com o que as pessoas fazem e são cobradas no seu dia a dia. Foi um processo muito profissionalizado e que modernizou totalmente a Gestão de Pessoas por Competências por meio da Comissão de Avaliação de Desempenho da SESAP”, sintetiza Renan.
Na visão do CSO de Estratégias Corporativas da Leme, é recomendável que todos os braços de atuação do setor público tenham um olhar constante sobre a avaliação de desempenho, porque isso incide na carreira das pessoas, nos treinamentos, mas principalmente porque são instrumentos de clarificação das expectativas da sociedade frente ao servidor.
“Quando não há clareza, as pessoas tentam acertar. Contudo, procuram fazer cada uma ao seu modo porque não há um mecanismo centralizador. Então, o que se espera da pessoa? Quando o profissional não sabe o que se espera dele, quando isso não fica claro da instituição para o profissional, o indivíduo continua tentando fazer, cada um do seu jeito, e no final da contas isso leva a um desalinhamento porque você, por exemplo, pode ter dez pessoas no mesmo cargo, porém, cada uma faz um trabalho de forma diferente, achando que está fazendo o certo”, avalia Renan, ao acrescentar que quando, finalmente, se nivela, se estabelece uma avaliação, o órgão oferece clareza para o servidor.
“Através da Avaliação de Desempenho, se profissionaliza tanto a relação laboral quanto facilita para o servidor, para que este profissional atue com mais qualidade na execução do seu serviço porque, agora, ele sabe o que se espera dele. Acredito que esse é um movimento muito importante para todas as áreas, mas a Área da Saúde é uma área crucial”, finaliza Renan Sinachi.
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