A Pesquisa de Clima Organizacional é um instrumento de enorme valor para as organizações, por isso, o questionário deve ser personalizado, para refletir situações reais do ambiente de trabalho.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 15/5/2019 [update: 31/8/2021]
▶ Na semana passada, o Valor Econômico publicou um artigo que disponibilizava um estudo (em inglês) sobre os resultados da pesquisa de satisfação realizada com um grupo de operários de uma fábrica na Índia, que foi escolhido aleatoriamente. O grupo que respondeu anonimamente à pesquisa e teve acesso a esse canal de comunicação organizacional apresentou menores índices de absenteísmo e menos pedidos de demissão após a empresa anunciar que o aumento salarial seria abaixo do previsto.
Um dos condutores da pesquisa, Ach Adhvaryu, docente da Universidade de Michigan, chegou à seguinte conclusão após análise dos resultados: “criar esse canal de comunicação pode, na verdade, gerar menos atrito, e isso potencialmente tem valor tanto para as empresas quanto para os funcionários”. A pesquisa poderia ter sido aplicada em uma empresa brasileira e a conclusão seria muito semelhante.
Muito embora estudos como esse sejam importantes para renovar conceitos e entender como os profissionais veem o mercado de trabalho contemporâneo (e na velocidade com a qual ele muda), não há nenhuma novidade na conclusão a qual os professores envolvidos chegaram. A comunicação entre empresa e colaborador é fundamental para o estabelecimento de uma relação saudável.
Esse estudo corrobora, inclusive, com os resultados que encontramos ao aplicar a Pesquisa de Clima Organizacional em nossos clientes: comunicação é um dos fatores que apresenta os maiores níveis de insatisfação entre os colaboradores, independentemente do segmento da organização, porte, se pública, privada ou do terceiro setor. Liderança e Remuneração e Benefícios também despontam como outros fatores representativos do descontentamento.
É por isso que voltamos a dizer: apesar de a pesquisa ter sido feita com trabalhadores da Índia, a conclusão reproduz a realidade de profissionais de muitas outras nacionalidades, inclusive a dos brasileiros. Oferecer espaços para os profissionais se comunicarem com a organização é a alma do negócio.
A Pesquisa de Clima Organizacional é o principal recurso para extrair análises quanto à satisfação dos colaboradores em relação a inúmeros e importantes fatores organizacionais. Dessa forma, não há motivos para aplicar uma pesquisa de satisfação apartada da pesquisa de clima.
Por essa razão, daqui por diante, vamos tratar a pesquisa de satisfação como um substrato analítico do resultado da pesquisa de clima organizacional, que pode identificar muitos outros fatores – além de comunicação, liderança e compensação – que também têm impacto no clima, tais como: engajamento, qualidade de vida, infraestrutura, imagem institucional, relacionamento interpessoal, desenvolvimento e valorização profissional, organização e planejamento do trabalho, entre outros.
Com os resultados obtidos na Pesquisa de Clima, as organizações têm condições de pensar em estratégias mais efetivas, tanto para aprimorar o que já está funcionando bem quanto para mitigar ou eliminar situações problemáticas, em curto e médio prazos. É fundamental “ouvir” o que as pessoas têm a dizer e coletar as percepções dos colaboradores acerca de diversas práticas organizacionais e de gestão de pessoas.
E ainda que os fatores de insatisfação sejam muito semelhantes em todas as organizações, é importante destacar que buscar questionários prontos no mercado supondo que qualquer documento vai se encaixar em sua organização é uma “saída” que vai desacreditar o projeto.
Um questionário personalizado, com base em diagnósticos realizados com a Alta Direção, formadores de opinião e líderes informais tem muito mais valor e é 100% aderente às expectativas que os profissionais têm em relação à organização! Se o questionário for muito abrangente, sem especificidade de situações que podem ser reconhecidas pelos colaboradores, eles interpretarão como mais um projeto que não vai gerar resultados construtivos.
Por isso, mais uma vez: personalização é tudo! Identifique quais são as questões relevantes para sua empresa na estruturação do questionário com base nas informações dos objetivos traçados, ou seja, o que a empresa realmente quer saber.
Mais uma vez, a comunicação aparece! Para aumentar a confiança dos colaboradores no projeto é essencial ser transparente em relação às etapas. Uma forma de fazer isso é por meio das ferramentas de comunicação interna que a organização já está habituada a utilizar, seja o mural no refeitório, nas reuniões de equipe, pela intranet, e-mail ou grupo no WhatsApp.
No escopo da comunicação com os colaboradores, existem dois temas que são fundamentais estarem presentes:
1. os objetivos da Pesquisa de Clima Organizacional;
2. assegurar que as respostas são anônimas, sem chance de identificação dos respondentes, para que não haja comprometimento dos resultados.
A Leme Consultoria trabalha com uma ferramenta informatizada para receber as respostas e que faz a tabulação dos resultados em relatórios. Todas as respostas recebidas são sigilosas, sem possibilidade de identificação dos respondentes. O sistema tem uma interface amigável, que facilita a experiência do colaborador ao responder o questionário e reduz o índice de desistências por falta de usabilidade, graças à sua boa interatividade.
No artigo indicado a seguir, há mais dicas sobre como escolher um sistema informatizado que ofereça uma vivência confortável aos usuários (o foco é o sistema de avaliação, mas atende também outros recursos tecnológicos): Experiência do usuário: como ela impacta no engajamento da Avaliação de Desempenho
Ao final da coleta, lembre-se: divulgue os resultados para todos os envolvidos, isto é, Alta Direção, gestores e colaboradores. Elabore o Plano de Ação com base nos dados apurados para realmente evoluir na melhoria do clima organizacional. E, se precisar do apoio de uma consultoria especializada em projetos de Pesquisa e Gestão do Clima Organizacional, conte com a Leme. ◼
LINKS RELACIONADOS:
Sobre a importância da curadoria de conteúdo para desenvolvimento de pessoas
Segurança da Informação não é responsabilidade apenas da área de TI
Este material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.
Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:
O líder coach é aquele que consegue desenvolver grandes talentos por meio da liberação do potencial humano. Esse perfil é indispensável para organizações que desejam resultados mais consistentes e sustentáveis.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 10/5/2019
▶ Todo líder deveria ser um líder coach. E nós só estamos reafirmando o que Jack Welch, um dos líderes mais admirados no mundo, já dizia anos atrás: “No futuro, todos os líderes serão coaches”. E esse “futuro” ao qual o ex-CEO da GE se refere não vai acontecer daqui a 5 anos; é exatamente este momento que estamos vivendo. Portanto, desenvolver as habilidades de líder coach é o primeiro passo que deve ser dado por gestores que desejam ter como diferencial uma equipe de alto rendimento.
A primeira mudança de mindset que um líder precisa fazer para assumir o papel de líder coach é refutar a ideia de que desenvolver os membros de sua equipe pode ser um risco ao seu próprio posto na organização. Não é nada disso! Afinal, antes de desenvolver o time, o líder precisa conhecer o processo de coaching e se apropriar de ferramentas e conhecimentos que o ajudem a liberar o potencial da sua equipe. Assim, ele mesmo também se aperfeiçoa nas competências em gestão de pessoas para resultados.
Outra característica do líder coach é conseguir desenvolver nos seus liderados o perfil de equipe que joga junto, um time, realmente. E isso nada mais é do que a função originária de um coach, isto é, um técnico: identificar as potencialidades de cada membro da equipe e colocá-los em suas melhores posições para jogarem em alto nível e entregando o melhor de si para a organização.
A vantagem desse olhar cirúrgico do líder para perceber como o seu time está composto possibilita que o desenvolvimento das pessoas aconteça com fluidez, em um processo natural de aperfeiçoamento. O método utilizado para a liberação do potencial humano é exatamente o proposto pelo coaching: investigativo e voltado à ação.
O líder coach propõe reflexões por meio de perguntas poderosas e estimula sua equipe para a aplicação prática das suas competências, ao mesmo tempo em que estes profissionais começam a se autoconhecer melhor e são capazes de perceber suas fortalezas e suas fraquezas quando exposto à tomada de decisão. Inclusive, é dessa forma que o líder coach aprimora as competências de liderança de sua equipe.
Atuando também com uma gestão mais horizontalizada, o líder coach confia em sua equipe. Assim, as decisões são construídas conjuntamente. Este líder acompanha e participa do cumprimento das metas da equipe e intervém quando necessário, seja por meio de orientações ou mesmo executando alguma atividade.
Os grandes líderes da era contemporânea têm sua gestão baseada nos 4 Imperativos de Liderança, que são: Relacionamento Interpessoal, Motivação e Energização, Foco em Resultados e Trabalho em Equipe. São pessoas que inspiram outros profissionais, são seguidas e admiradas em virtude da credibilidade que têm. Por essas razões, são os líderes que mais se destacam tanto na gestão de pessoas quanto no alcance de resultados.
As pessoas que trabalham com líderes que apresentam esse perfil podem se sentir privilegiadas, pois, assim que tiveram a oportunidade de assumir a gestão de um projeto ou mesmo de uma equipe, elas já têm competências desenvolvidas para esse fim. Essas pessoas deixam de fazer parte da tal estatística, em que mais de 80% de novos líderes afirmam que aprendem a gerir APENAS quando assumem o cargo e exercem efetivamente a atividade.
O líder coach forma novos líderes, pois o ambiente de trabalho que oferece à sua equipe é propício para isso:
– alinhamento do propósito pessoal aos organizacionais;
– clarificação quanto às atividades desempenhada e sobre a importância que cada indivíduo tem para a organização;
– estímulo à reflexão;
– desafio na busca por novas soluções;
– feedbacks contínuos;
– apoio e encorajamento para a transferência imediata do aprendizado para a prática.
São atitudes, do líder coach e do liderado, que agregam valor econômico à empresa e valor social às pessoas.
Marcia Vespa, Diretoria de Educação Corporativa da Leme Consultoria, já escreveu em outro artigo: “quando as pessoas passam a ter o sentimento de pertencimento, de valorização em relação ao negócio, os resultados são benéficos para ambas as partes: empresa e colaborador.”
Cada vez mais, os líderes serão cobrados por resultados, que somente serão alcançados com uma equipe comprometida com a missão, a visão e os valores organizacionais. Então, comece hoje mesmo a desenvolver as competências de líder coach em seus gestores. Conheça as soluções de premiada Educação Corporativa para Líderes da Leme Consultoria. ◼
LINKS RELACIONADOS:
Leme Consultoria é Top5 do Top of Mind de RH 2015 na categoria “Treinamento e Desenvolvimento”
Coaching como ferramenta para o desenvolvimento humano
Este material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.
Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:
TJAP finalizou o 1º ciclo da Avaliação de Competências utilizando a metodologia da Leme Consultoria. Momento atual é de feedbacks e elaboração do PDI com vistas ao desenvolvimento dos servidores.
Por Maíra Stanganelli | 8/5/2019
▶ O Tribunal de Justiça do Estado do Amapá finalizou o 1º Ciclo de Avaliação de Competências dos Servidores, que foi implementado a partir das iniciativas do Projeto Melhor + em parceria com a Leme Consultoria.
Conforme estratégia da casa e com orientação da Consultoria contratada por meio de um pregão, a Avaliação de Competências envolveu todos os servidores do Poder Judiciário do Estado do Amapá e foi desenvolvida com base em 3 perspectivas: Competências Comportamentais, Competências Técnicas e Responsabilidades.
Essa ampliação do tradicional conceito de competências além do CHA (conhecimento + habilidade = competências técnicas / atitude = competências comportamentais) possibilitou ao Tribunal gerar o Coeficiente de Desempenho de cada Servidor. Isto é, os resultados da avaliação identificaram as reais entregas de cada servidor para a instituição, o real desempenho de cada um.
De forma macro, o escopo do projeto de Avaliação de Competências do TJAP contou com as seguintes etapas:
– Sensibilização: em que foram envolvidos membros da Alta Direção, que tiveram acesso ao projeto desenhado e detalhado, bem como, foi feita uma apresentação ao Comitê Estratégico formado por membros do Tribunal;
– Descrição das competências comportamentais: utilizando a metodologia desenvolvida por Rogerio Leme e chamada Inventário Comportamental. Disponibilizamos neste link a matéria originalmente produzida pela Assessoria de Comunicação Social do Tribunal;
– Atualização da descrição dos cargos/funções e descrição das competências técnicas: por meio do MAP – Mapa de Atribuição por Produto, método também de autoria do Prof. Rogerio, foram descritas todas as funções existentes no Tribunal, bem como, identificadas as competências técnicas para o pleno desempenho de cada uma;
– Avaliação de Competências: execução do instrumento avaliativo, aplicado a todos os servidores do Tribunal. Vale destacar que, em etapa que antecedeu a abertura da avaliação, foram realizadas palestras presenciais de sensibilização de gestores e servidores acerca do projeto e da utilização do sistema GCA. Nos links indicados a seguir, é possível encontrar as matérias produzidas pelo TJAP que contam como foram essas intervenções para a sensibilização dos profissionais:
Além das sensibilizações, os membros do Projeto Melhor + atuaram como incentivadores e orientadores dos servidores e gestores que estavam respondendo a avaliação. Dessa forma, o projeto teve adesões altíssimas, que superaram 80% de participação.
– Feedback e elaboração do PDI: este é o atual momento do TJAP. Depois de terem recebido os relatórios com os resultados da avaliação, os gestores foram capacitados para interpretar os dados dos relatórios e oferecer o feedback às suas equipes. Da mesma forma, os liderados foram apresentados aos conceitos do feedback e todos estão preparados para esse momento. O PDI – Plano de Desenvolvimento Individual está em execução.
Dessa forma, o 1º Ciclo de Avaliação de Competências dos Servidores do Poder Judiciária do Amapá será finalizado com sucesso e o Projeto Melhor + poderá celebrar a implantação de um instrumento que se baseia em critérios de justiça, transparência e meritocracia.
Victor Barbalho foi o consultor desse projeto e, além dele, a Leme colocou à disposição do TJAP a equipe de analistas, todos capacitados na metodologia utilizada na implantação. O projeto também contou com a responsabilidade técnica de Renan Sinachi, Diretor de Serviços de Gestão e Estratégia da Leme Consultoria.
Essa estrutura, composta por responsáveis técnicos, consultores e analistas é disponibilizada para cada cliente atendido. E, mais importante que isso, toda a equipe da Leme envolvida nos projetos é constituída por sócios ou profissionais celetistas, isto é, um time que conhece profundamente as técnicas e metodologias da casa.
Além disso, os projetos da Leme Consultoria são personalizados, pois atendem às especificidades de cada instituição que nos procura. Não foi diferente com o TJAP: muito embora a Consultoria tenha ampla experiência de implantação em Tribunais de Justiça de todo o país, cada etapa realizada foi cuidadosamente planejada para este Tribunal, sempre em alinhamento com a equipe do Projeto Melhor +.
Você pode gostar:Leme Consultoria conclui reuniões sobre avaliação de desempenho no TJAL
Rogerio Leme participa do II Fórum Aprimore do Superior Tribunal de Justiça
Case de Gestão por Competências do TJRO é destaque em novo livro
Consultoria do Projeto Gestão por Competência inicia trabalhos no TJTO
Esse conceito de personalização se aplica a todos os projetos oferecidos pela Leme, seja uma palestra, uma capacitação, uma implantação de Avaliação de Competências ou de Desenvolvimento de Líderes. Não importa o projeto, nossas soluções não são de prateleira. Por isso, consulte-nos! Temos soluções sob medida para as suas necessidades. ◼
LINKS RELACIONADOS:
Quais desafios a Gestão por Competências enfrenta no setor público?
Instituições públicas buscam aprimoramento
Este material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.
Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:
O processo de integração é fundamental para estabelecer uma base sólida para a chegada do novo colaborador. Por isso, reunimos informações importantes sobre o planejamento, a implantação e a pós-execução de um processo efetivo de onboarding.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 7/5/2019 [atualizado em 5/2/2021]
▶ Onboarding. Esse é o nome que o processo de integração de um novo colaborador assumiu no mercado. A “nova” nomenclatura se encaixa muito bem ao processo pois, na tradução literal, significa embarcar e na definição do dicionário Aulete Digital quer dizer entrar na embarcação para seguir viagem. E isso é tudo o que queremos quando um colaborador chega ao time!
A integração é um processo que tem de fazer os olhos do novo colaborador brilharem. E não estamos falando apenas pelos mimos que muitas empresas (inclusive aqui na Leme) dão aos novos integrantes. Falamos da acolhida, de fazer o profissional sentir vontade de vestir a camisa naquele momento mesmo e começar a trabalhar o quanto antes.
De forma geral, o onboarding bem feito – com bom conteúdo e aplicado de forma ágil – cria bases sólidas para o novo colaborador e reforça os motivos pelos quais esse profissional escolheu a sua empresa para se candidatar e fazer parte do quadro funcional.
O onborading não pode ser considerado só mais uma etapa do processo de contratação ou um custo extra para a organização. Por essas razões, é preciso planejar a chegada do novo funcionário, preparando tanto o RH quanto o gestor responsável pela área na qual o profissional atuará. Um destaque importante a ser feito aqui é sobre o período deste processo: o onboarding não se restringe apenas ao primeiro dia, mas envolve os dias subsequentes.
Dá para notar que o planejamento é fundamental, bem como, é um processo estratégico para gerar benefícios, tais como: redução de custos e de rotatividade, aumento da produtividade e alinhamento de propósitos. Por isso, vamos entender cada uma das ações que ajudam o novo colaborador a embarcar em segurança nesta viagem.
➤ PLANEJAMENTO
– Preparação do RH: lembre-se de que o novo profissional já foi apresentado a algumas informações institucionais na fase da entrevista. Portanto, o RH deve ter registrado o que já foi dito e não pode fornecer informações desencontradas com aquelas já expostas, pois isso vai deixar o colaborador desconfortável e pode gerar desconfiança. Para ajudar nessa etapa, isto é, o armazenamento dos dados da entrevista, o sistema Tweezer.jobs é extremamente funcional.
– Preparação do gestor: muito embora o RH tenha sido, por anos, responsável quase que exclusivo por essa etapa, muitas empresas têm apostado no envolvimento do gestor a partir das primeiras horas do onboarding. Por isso, RH e gestor também precisam estar em conformidade com as informações que serão passadas ao novo integrante do time. É interessante dividir responsabilidades, deixando a cargo do RH resgatar o que foi dito na entrevista e esclarecer dúvidas de contratação, ficando o gestor encarregado de apresentar a missão da área, os demais membros da equipe, a função e o que se espera do funcionário, como é o ambiente, como é o processo avaliativo e demais informações pertinentes.
– Preparação da equipe: envolver a equipe é importante para que eles não sejam pegos de surpresa. Se uma nova contratação está sendo feita sem que a equipe saiba, pode haver certo desconforto também e a “rádio-peão” começar a funcionar: as pessoas podem desconfiar que alguém vai ser mandado embora, ou que o novo integrante entrou por indicação de alguém e não tem exatamente as competências necessárias etc. Esse tipo de problema não precisa ser administrado posteriormente se houver uma comunicação prévia.
Nesta etapa do planejamento, devem estar incluídas as ações tradicionais, tais como:
– informar aos controladores de acesso os dados do colaborador;
– preparação da área de trabalho para receber o novo integrante;
– criação de logins e senhas de e-mail e outros aplicativos;
– manual de integração impresso ou informação do local no qual o colaborador pode encontrar esse material;
– os tais mimos! E não há necessidade de ser algo elaborado; pode ser, até mesmo, um cartão de boas-vindas!
➤ IMPLANTAÇÃO DO ONBOARDING
– Primeiro dia: se todas as ações do planejamento forem cumpridas, a chegada do novo colaborador será tranquila. É importante ter alguém para recepcionar o funcionário caso o gestor não esteja no momento. Se a empresa serve café da manhã/almoço, é imprescindível não deixar o colaborador sentado sozinho à mesa, pois isso é bastante constrangedor! Da mesma forma, se as refeições são feitas fora da empresa, é necessário que alguém o acompanhe ao local. Neste dia, vale ter um membro da equipe atuando como assessor do gestor da área, para dar suporte, também, ao novo colaborador.
– Dias seguintes: nos dias subsequentes, é importante alinhar com o profissional como estão a adaptação e a motivação, assim como, realizar os treinamentos, esclarecer dúvidas processuais e metodológicas e assim por diante. Esta pessoa precisa se sentir parte efetiva da equipe o quanto antes. Cerca de 15 ou 20 dias após o início, o gestor deve se reunir individualmente com o colaborador a fim de fazer algo como uma “pós-integração”: perguntar se ainda há dúvidas com relação aos procedimentos e esclarecer qualquer questão que tenha surgido nos primeiros dias. Esse momento é bastante importante para reforçar o vínculo líder-liderado e coletar sugestões de melhoria para as próximas integrações.
Grandes empresas têm investido no processo de onboarding, pois quanto mais bem executado, maiores as vantagens percebidas:
– redução do tempo de adaptação do novo colaborador, isto é, ele começa a produzir antes;
– clareza sobre as expectativas da empresa em relação ao desempenho do novo membro do time;
– aumento da motivação e do engajamento do novo integrante, pois ele entende que a empresa se preparou para recebê-lo;
– comunicação mais clara e coesa, tendo em vista o alinhamento de informações de todos os profissionais envolvidos na integração;
– melhoria no employer branding da organização.
É nítida a importância do onboarding bem feito, pois, ter funcionários produtivos e felizes o quanto antes significa redução do turnover. Vale lembrar que os processos de atração e entrevista de candidatos estão muito relacionados a contratações assertivas, diferencial para a longevidade do colaborador na organização.
A Leme oferece algumas soluções que podem auxiliar empresas de todos os portes e setores a otimizar seus processos, desde os processos seletivos até a gestão de pessoas por competências. Consulte-nos, temos serviços e produtos sob medida para cada necessidade! Basta preencher o formulário no final da página. ◼
LINKS RELACIONADOS:
O que Plano de Carreira e Seleção por Competências têm em comum?
Conceito de CRM é essencial para melhorar a produtividade do Recrutamento e Seleção
Seleção por Competências ajudam a identificar as soft skills, por Rogerio Leme
Este material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.
Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:
Em continuidade ao projeto de Gestão por Competências do TJAL, consultoras da Leme Consultoria concluem as sensibilizações dos servidores para a Avaliação de Desempenho.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 6/5/2019
Servidores de Palmeira dos Índios acompanharam as explicações sobre a avaliação de desempenho, com consultora Patrícia Paixão.
Crédito: Dicom TJAL
▶ Foram 11 comarcas visitadas, além do Fórum de Maceió, e mais de 500 servidores do TJAL sensibilizados em palestras presenciais para entendimento do instrumento da Avaliação de Desempenho. O projeto em implantação no Poder Judiciário do Estado de Alagoas está baseado na metodologia da Avaliação de Desempenho com Foco em Competências da Leme Consultoria.
As palestras, ministradas pelas consultoras Patrícia Paixão e Jennyfer Mariano, foram fundamentais ao processo, pois, além de envolver novamente os servidores – ação crucial para o sucesso do projeto -, esclareceram dúvidas quanto aos objetivos e critérios da avaliação. As consultoras também deram orientações e dicas, explicaram como utilizar o sistema GCA, apresentaram o cronograma com as datas de início e término da coleta das respostas, entre outras informações.
A Leme também disponibilizou ao Tribunal uma sensibilização em EAD, com o mesmo teor das palestras presenciais. Essa ação aumenta a aderência do projeto e alcança ainda mais servidores, pois pode ser acessada 24 horas por dia, durante os 7 dias da semana, até a data final da coleta da Avaliação.
Esta rodada de reuniões de sensibilização dos servidores antecedeu a abertura da Avaliação de Desempenho com Foco em Competências, que aconteceu no dia 15 de abril. Até o dia 31 de maio deste ano, os servidores responderão a avaliação diretamente no sistema GCA, o que torna o processo mais ágil e permite envolver os profissionais de todo o Poder Judiciário do Estado.
A matéria original sobre mais essa etapa do projeto de Avaliação de Desempenho do TJAL em parceria com a Leme Consultoria está disponível no site do Tribunal, neste link.
O TJAL está passando pelo momento de coleta das respostas da Avaliação. Após o encerramento, serão gerados os relatórios diretamente pelo sistema. Com orientação da Consultoria, os gestores, bem como o Comitê responsável pelo projeto no Tribunal, aprenderão a interpretar as informações disponíveis nos relatórios, pois serão utilizadas no momento do feedback.
Como este é o primeiro ciclo de Avaliação do TJAL com a metodologia da Leme, os profissionais terão contato, também pela primeira, vez com estes relatórios extraídos do sistema. Por essa razão, a preparação dos gestores para a interpretação dos dados e para o feedback é essencial. Assim, a Consultoria fortalece as lideranças tanto para dominarem os relatórios e terem condições de responder as dúvidas dos liderados quanto para assimilarem as melhores técnicas de feedback com foco no crescimento da equipe.
Saiba mais sobre este projeto nos artigos anteriores:TJAL implanta Avaliação de Desempenho com a Leme Consultoria
Depois dos gestores se reunirem com cada membro de suas equipes e darem todos os feedbacks, a última etapa do projeto acontecerá: a Leme se reúne com a Alta Direção do Tribunal para a entrega dos resultados. Esse encontro consiste em apresentar uma visão macro do que aconteceu no projeto, quais foram os resultados obtidos, percepções e sugestões dos próximos passos, para a evolução do processo no Tribunal.
O TJAL está utilizando uma metodologia de vanguarda para mapear as competências e avaliar as suas pessoas. A Leme Consultoria, empresa que desenvolveu o método escolhido por este Tribunal, sempre trabalhou com diligência para oferecer uma solução com reduzida subjetividade. Dessa forma, tanto a instituição quanto os servidores podem se sentir seguros por estarem se beneficiando de uma metodologia que fortalece os conceitos de transparência, justiça e meritocracia, tão importantes para o serviço público do Brasil.
Para conhecer mais sobre esta e outras metodologias da Leme Consultoria, entre em contato com a nossa equipe. ◼
LINKS RELACIONADOS:
Quais desafios a Gestão por Competências enfrenta no setor público?
Instituições públicas buscam aprimoramento
Este material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.
Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:
As pesquisas sobre Tendências de Remuneração no Brasil estavam otimistas para 2019, mas as expectativas não foram cumpridas. Por que houve esse desencontro entre o que se esperava e o que tem acontecido em nosso país?
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 30/4/2019
▶ Passamos os 100 primeiros dias sob a nova gestão do nosso país e inúmeras análises têm sido feitas em relação às mudanças sociopolíticas e econômicas que o novo governo está implementando. E nós, como administradores de empresas, consultores, gestores de pessoas ou profissionais de RH, temos de acompanhar e entender o que os impactos desta nova administração gera no local onde trabalhamos.
Então, se você vem acompanhando, especialmente desde o último trimestre de 2018, as pesquisas sobre tendências de remuneração e benefícios para este ano, pedimos a sua atenção: tem muita coisa acontecendo e os relatórios que apresentam os resultados dessas pesquisas não estão contando para você!
E outro grande problema: há excesso de conteúdo e informação sem curadoria, de fontes pouco confiáveis e, infelizmente, a falta de conhecimento de quem lê sem interpretar adequadamente essas análises gera um ciclo enganoso quanto à situação real da remuneração no país.
Esta não é uma crítica aos leitores das pesquisas, mas um convite para que se aprofundem no tema e entendam melhor o que está nas entrelinhas destes famosos relatórios sobre tendências de remuneração tão amplamente divulgados.
Sem querer parecer um periódico sobre economia, vamos contextualizar o cenário econômico do país, para ratificar a nossa afirmação quanto às pesquisas sobre tendências de remuneração.
Ficou claro que, com o passar do 1º trimestre, as previsões em relação ao crescimento do país não foram cumpridas. Muito embora estejamos vivendo um momento moderadamente melhor do que o período que antecedeu a recessão do país (em 2015), em virtude do crescimento vivido em 2018, é necessário ficarmos atentos à alta taxa de desemprego e ao processo vagaroso de novas contratações em 2019.
Isso está sendo causado por muitos motivos como, podemos citar, a reforma trabalhista, mas um dos principais é, justamente, a tal da Reforma da Previdência, que está rondando o país desde 2016. Sendo uma das principais bandeiras do novo governo, passados estes 3 primeiros meses de 2019, ainda não há definição sobre o tema.
Ou seja, a geração de empregos simplesmente tem deixado de acontecer, as pessoas, sem dinheiro, estão deixando de comprar produtos ou serviços e isso causa um colapso na economia, porque é um círculo vicioso. Então, por que as pesquisas sobre tendências de remuneração estavam tão otimistas? O que elas deixaram de nos contar?
As expectativas com o novo governo estavam altas: as empresas, finalmente, iam desengavetar seus projetos e teriam necessidade de contratar mais pessoas, preferencialmente, as mais qualificadas. Isso gerou a leitura incorreta do cenário, em que se previa crescimento dos empregos e salários.
Mas, o que está acontecendo é justamente o contrário: as empresas estão produzindo o máximo com a mão de obra que têm à disposição – e não contratando mais. E muitas estão operando com capacidade ociosa e adiando as decisões de investimento.
Quando o mercado sentir falta, isto é, quando houver a escassez de produtos e serviços, é que as empresas vão começar a buscar pessoas para trabalhar. Daí então é que o valor da remuneração pode voltar a subir. Mas, esses dois momentos não são, nem de longe, os que estamos vivendo atualmente, que é de total estagnação.
Diante de tudo isso, resta a pergunta: como estruturar um plano de cargos e salários com base em tendências de remuneração que não refletem a realidade? Esse é um dos temas que Renan Sinachi, Diretor de Serviços da Leme Consultoria, em parceria com o Jorge Ruivo, da Wiabiliza Soluções Empresariais, vão discutir no webinário promovido pela Leme, no próximo dia 16 de maio de 2019.
Para não perder esse evento, que vai ajudar você a fazer as leituras corretas quanto às tendências de remuneração neste momento de tamanha incerteza, faça a sua inscrição neste link e receba as atualizações. O webinário é gratuito e online, com transmissão ao vivo. Convide também seus amigos!
LINKS RELACIONADOS:
Curso Plano de Cargos e Salários forma especialistas para elaboração ou revisão do PCCS
Curso Gestão de Benefícios da Leme Consultoria, com Jorgete Lemos
Curso de Gestão de Pessoas em SP: portfólio completo para órgãos públicos e empresas privadas
Este material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.
Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:
A PEC 241 e a possível Reforma da Previdência têm causado grandes impactos na vida funcional dos servidores públicos. Mas, é possível transformar essas medidas em oportunidades de desenvolvimento de líderes e equipes de alta performance.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 29/4/2019
▶ Com a aprovação da PEC conhecida como “Teto de Gastos” (PEC 241 ou PEC 55, conforme Casa legislativa), que entrou em vigor em 2017, e a iminente autorização da Reforma da Previdência, as instituições públicas estão vivendo (ou prestes a viver) um momento inédito na história do nosso país: a falta de funcionários.
Embora os dois instrumentos sejam distintos, ambos têm o mesmo objetivo, que é conter o rombo nas contas públicas. Ocorre que a convergência na implantação de ambos os planos em um período inferior a 2 anos causa um colapso no funcionalismo público e, muitas casas estão passando pela redução do seu quadro de servidores sem a possibilidade de abertura de novos concursos públicos.
Antes de entender o encontro das propostas, vamos apresentar um resumo bastante simplificado do que são essas medidas, para que fique clara a compreensão do entrelaçamento e de como essas PECs afetam a nossa vida.
➤ PEC 241/PEC 55
Esta proposta estabelece um limite de gastos anuais por 20 anos (contados a partir de 2017, ano em que entrou em vigor), para os 3 poderes – Legislativo, Executivo e Judiciário -, para o Ministério Público da União e para a Defensoria Pública da União. As instituições têm seus gastos limitados ao mesmo valor gasto no ano anterior, sendo apenas reajustado pela inflação.
Quando o valor máximo não é respeitado, o órgão que descumpriu o limite ficará impedido de, entre outras ações, realizar concursos públicos ou contratar pessoal, até que os gastos retornem ao limite previsto pela PEC.
Para ler a proposta na íntegra, acesse esse link.
➤ REFORMA DA PREVIDÊNCIA
A Reforma da Previdência, que também é uma PEC, é bastante abrangente e propõe muitos pontos de mudança. Dentre elas, idade mínima, tempo de contribuição e regras de transição dos funcionários públicos. Entenda todas as demais mudanças propostas com a Reforma aqui.
Como esta PEC mexerá com as alíquotas de contribuição e os valores da aposentadoria, muitos servidores optaram por antecipar a solicitação do benefício antes da (possível) aprovação da Reforma. À medida que os pedidos de aposentadoria são concedidos, os servidores públicos beneficiados que não pretendem continuar ocupando seu cargo podem solicitar a exoneração.
E é justamente neste ponto que a PEC 241/PEC 55 e a Reforma da Previdência se encontram. Com funcionários se aposentando e a limitação de gastos para as novas contratações (ou mesmo concursos públicos), as equipes de trabalho não estão sendo repostas. Ou seja, os servidores que ficam devem estar preparados para passar por desafios de otimização de recursos humanos, pois precisarão manter a qualidade e dar vazão aos serviços mesmo com uma equipe reduzida.
A nossa proposta com esse artigo é gerar uma reflexão para que os órgãos públicos passem por esse momento de mudança de forma mais segura. O que pretendemos é oferecer alternativas sustentáveis para que as instituições alcancem bons resultados com as suas pessoas, sabendo que empregar esforços no aprimoramento de gestores e servidores tem sido um processo frequente do setor público nos últimos anos.
Um dos caminhos para alcançar esse objetivo é investir no desenvolvimento de equipes de alta performance. O foco de um projeto como esse é aperfeiçoar os times frente ao novo cenário instalado (ou em vias de acontecer) na instituição, tal como a redução do quadro de funcionários, para que a casa possa continuar oferecendo aos clientes internos e externos (público em geral) um atendimento adequado por meio de pessoas mais produtivas.
Para isso, a capacitação vai trabalhar com competências comportamentais que são indispensáveis para um trabalho em equipe realmente eficiente, tais como: empatia, espírito de equipe, autoconhecimento, comprometimento, automotivação, influência, visão sistêmica e, claro, foco em resultados.
Outro modelo mental que pode ser trabalhado com as pessoas é o desenvolvimento do quociente para lidar com adversidades. Esta é mais uma competência comportamental que visa aperfeiçoar os profissionais para que entendam os problemas como um convite ao crescimento. É uma competência fundamental para fomentar a cultura da inteligência emocional e permitir que as instituições superem de forma saudável os períodos de mudança.
É crucial que os líderes também estejam fortalecidos frente a esses novos desafios institucionais. Por isso, aprimorar os servidores que atuam em cargos de gestão é importante para que a equipe se sinta segura, com uma referência forte e capacitada para alcançar os resultados esperados.
Os projetos de desenvolvimento de líderes podem variar desde capacitações pontuais, de curta duração ou intensivos e com foco em competências com maior carência de aprimoramento, até programas mais extensos, que envolvem ações diversas, com aplicações de diagnósticos, sessões de coaching e encontros em sala de aula.
O que é muito importante em qualquer ação de desenvolvimento é a personalização. Muito embora o motivo da necessidade possa ser o mesmo – desenvolver líderes e equipes para superar a defasagem do quadro de servidores -, não é possível aplicar exatamente o mesmo conteúdo para todas.
Cada cliente passa por uma aculturação, portanto, o projeto nasce com um propósito claro para os participantes e totalmente vinculado à Missão, Visão, Valores e Estratégia Organizacional. Assim, é possível aumentar o nível de envolvimento dos servidores, pois eles conseguem visualizar os resultados que a sua atividade produz na organização.
As competências comportamentais dos servidores vão ser cada vez mais exigidas, pois muitas mudanças estão por vir. Conheça as soluções de Educação Corporativa da Leme Consultoria e saiba como podemos desenvolver um projeto singular para a sus instituição. ◼
LINKS RELACIONADOS:
TJ-AL implanta Avaliação de Desempenho com a Leme Consultoria
Gestão por Competências do TJ-AP finaliza etapa do Inventário Comportamental
Avaliação de Desempenho na Prefeitura de Cuiabá
Este material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.
Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:
Os programas de vanguarda de desenvolvimento de líderes focam no método do blended learning e fundamentam o conteúdo nos 4 Imperativos de Liderança, que devem permear o dia a dia de grandes líderes que desejam alcançar grandes resultados.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 26/4/2019
▶ Não são fáceis os caminhos para se chegar à liderança de uma equipe e nem mesmo todo o trajeto percorrido depois que se assume este posto. E a dificuldade em trilhar esse caminho não incorre apenas ao profissional que almeja ser ou já é líder: envolve subordinados, pares, superiores e causa impactos em toda a organização.
Ao serem contratados ou promovidos à liderança, esses profissionais têm como responsabilidades inerentes à função buscar os maiores e melhores resultados para a organização e os frutos colhidos devem ser consistentes, sustentáveis e alinhados aos objetivos corporativos. E os gestores ainda precisam estimular o engajamento da equipe, pois, do contrário, não chegarão a lugar algum.
Paralelamente a esse “modesto” rol de responsabilidades, existem todas as decisões que devem ser tomadas todos os dias, as reuniões de equipe e com membros da Alta Gestão, o autodesenvolvimento, a elaboração, revisões e manutenções de planejamentos, a execução de algumas tarefas um pouco mais operacionais e, nas “horas vagas”, curtir um tempo com a família e os amigos! UFA!
Uma das formas de tornar mais eficaz, produtivo e confortável todo esse trabalho da liderança é oferecer aos que estão nesta função todos os recursos para que se tornem os melhores líderes que podem ser. É claro que é uma via de mão dupla: de um lado, a organização que favorece o desenvolvimento desse profissional como líder e, do outro, este profissional que se dispõe a receber feedbacks e a crescer.
Ao acessar qualquer material sobre formação e desenvolvimento de lideranças, um alerta vai ser comum em todos os conteúdos: existe uma escassez global de líderes, enquanto sobram mandantes sem o menor aprimoramento para gerir pessoas e processos com a mesma qualidade para ambos.
Por isso, voltemos àquilo que já foi dito anteriormente: é essencial investir no desenvolvimento dos líderes para garantir que os resultados corporativos sejam alcançados. E uma das técnicas que tem mostrado progresso consistente é pelo aperfeiçoamento de competências comportamentais e da transformação de comportamentos positivos adquiridos em hábitos.
Outro tema recorrente nas pautas sobre desenvolvimento de líderes envolve, justamente, entender quais são esses tais comportamentos ideais para que o profissional tenha sucesso nesta posição. E existe uma lista farta de comportamentos que um bom líder deve apresentar: autoconhecimento, empatia, foco em resultados, comprometimento, criatividade, assertividade, inteligência emocional e muitos outros.
Entretanto, o que fundamenta o desenvolvimento desses comportamentos são os chamados 4 imperativos de liderança. Na Leme, nós entendemos que esses 4 elementos são essenciais a todo líder que deseja ser eficaz:
Relacionamento Interpessoal, Motivação e Energização, Foco em Resultados e Trabalho em Equipe são os elementos essenciais que todo líder deve ter, independentemente de ser o profissional que acabou de assumir uma equipe ou aquele mais experiente. Estes imperativos fortalecem o líder e ajudam a desenvolver uma nova mentalidade nestes profissionais, para que consigam resultados superiores e maximizem o engajamento dos liderados.
Embora estes imperativos sejam bastante intuitivos, fizemos uma breve descrição do que cada um deles representa na busca pela liderança eficaz:
Relacionamento Interpessoal – Confiança e credibilidade: um imperativo que fala por si só e que é a base para todo e qualquer relacionamento saudável que se estabeleça na vida. Na liderança, essa característica se reflete em ser a referência, o modelo que as pessoas desejam seguir. O grande líder inspira graças à sua influência e credibilidade.
Motivação e Energização – Declaração de Propósitos: é o motivo da equipe existir, com clareza de onde o grupo deve chegar e como serão alcançados os objetivos, sempre alinhados à Missão, Visão, Valores e Estratégia Organizacional. Um propósito bem definido e declarado por um grande líder é capaz de motivar a equipe, de forma que as pessoas entendam claramente qual a sua missão na companhia.
Foco em Resultados – Execução de Metas: não basta apenas ter foco em resultados! O grande líder contemporâneo precisa ser eficaz na execução daquilo que é crucialmente importante – assumindo responsabilidades e delegando outras -, com processos disciplinados para alcançar os resultados de forma sustentável.
Trabalho em Equipe – Líder Coach: mais um dos grandes desafios enfrentados pelos líderes da atualidade. A proposta desse imperativo é liberar os talentos e a habilidade de liderança de cada membro da equipe em prol dos resultados coletivos. É o líder formando novos líderes, visando ao crescimento das pessoas e ao seu comprometimento.
Como já dissemos anteriormente, o desenvolvimento de lideranças é uma via de mão dupla, quando os dois lados da relação, organização e líder, se envolvem igualmente para o alcance de um objetivo.
Por isso, empresas do setor privado e órgãos públicos têm oferecido aos seus líderes programas de desenvolvimento sistêmico, que se baseiam em modelos de aprendizagem híbrida, com múltiplas modalidades para aquisição de conhecimento dentre e fora da sala de aula.
O Projeto “Liderança Empreendedora” da Leme Consultoria foi formatado neste modelo. Dessa maneira, o projeto proporciona diversas formas de aprendizagem, a fim de conseguir máxima adesão dos líderes eleitos, e ainda estimula os participantes a colocarem em prática todo o aprendizado adquirido.
O projeto da Leme para a educação continuada dos líderes é composto por 5 grandes etapas:
Aculturação: para entendimento das necessidades e expectativas organizacionais;
Diagnósticos da liderança: com aplicação no início e no final do projeto, para mensuração da evolução do profissional ao longo do tempo;
Encontros em sala de aula: os líderes são reunidos em encontros participativos, expositivos, vivenciais e dialogados, em que saem com planos de ação para serem colocados em prática;
Coaching e counseling: sessões que ajudam os líderes a entenderem o feedback da equipe x a sua autopercepção, além da montagem do PDI;
Dossiê do Projeto: que contempla os resultados da evolução dos participantes.
Este projeto foi estruturado à luz dos 4 Imperativos de Liderança por Marcia Vespa, Diretora de Educação Corporativa da Leme Consultoria e tem como objetivo desenvolver grandes líderes para grandes resultados. Entre em contato e conheça essa e outras soluções da Leme para líderes de alta performance. ◼
LINKS RELACIONADOS:
Blended Learning na Educação Corporativa
O que fazer depois da Avaliação de Desempenho por Competências?
Coaching como ferramenta para o desenvolvimento humano
Este material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.
Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:
O curador de conteúdo tem um papel de grande relevância na implantação das Trilhas de Aprendizagem. Entenda o significado dessa atividade e por que designar apenas uma pessoa para desempenhá-la pode colocar o projeto em risco.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 24/4/2019
▶ As organizações que buscam as Trilhas de Aprendizagem têm um desejo inicial: acelerar a aprendizagem de seus colaboradores. A implantação desse projeto desencadeia outras ações, como tornar o conhecimento mais horizontalizado e acessível a todos, descentralizar a responsabilidade do RH em desenvolver os colaboradores, além de permitir que as pessoas assumam o protagonismo de seu aperfeiçoamento.
E quando os profissionais têm a chance de ser responsáveis pelo seu próprio desenvolvimento, a empresa ganha muito com isso: os colaboradores podem aprender conteúdos novos ao percorrer caminhos diferentes daqueles que, “tradicionalmente”, deveriam ser os seus. Como, por exemplo, passando por outras funções, departamentos, setores ou competências. Destacamos que essa é uma definição estratégica da empresa, que pode ou não optar por deixar as Trilhas abertas a todos os colaboradores.
Mas, para chegar a um modelo ideal de Trilhas, que pressupõe diversidade de opções de aprendizagem, compartilhamento de experiências (social learning) e descentralização de responsabilidades, é necessária uma estrutura formada por recursos humanos e tecnológicos. E é justamente neste ponto que a curadoria de conteúdo atua.
Embora a expressão “curadoria de conteúdo” não tenha surgido agora, ela passou a ter bastante expressividade com o aumento da procura por projetos de Trilhas de Aprendizagem. Mas, dentro do RH, mais especificamente o T&D, fazer pesquisa e homologação de conteúdos e aplicá-los ao contexto organizacional para o desenvolvimento das pessoas já faz parte das atribuições da área e é, basicamente, o trabalho dos curadores de conteúdo.
Entretanto, executar essa atividade hoje em dia é um trabalho enorme. A quantidade de conteúdos que está disponível e em qualquer meio (redes sociais, blogs, podcasts, revistas, livros etc.) exige que o profissional tenha excelente senso crítico e seja um ótimo pesquisador para coletar e distribuir informação de qualidade. Há muito trabalho para ser feito, ainda mais quando pensamos no âmbito das Trilhas de Aprendizagem.
Portanto, a curadoria nas organizações deve passar por uma transformação – se é que ainda não aconteceu em sua empresa -, em que essa função seja descentralizada unicamente da área de T&D (mesmo que haja uma equipe grande, o que, raramente, é realidade) e distribuída também a outros profissionais com conhecimentos e competências específicas para assumir o papel de curadores de conteúdo.
O projeto de Trilhas de Aprendizagem da Leme Consultoria propõe o envolvimento de outros personagens porque uma só pessoa não é capaz de concentrar todo o conhecimento, nos mínimos detalhes, da organização. Dessa forma, cada trilha ou segmento deve ter um curador, que tem o objetivo de validar ou atualizar os conteúdos. Melhor ainda se o profissional eleito for um especialista no assunto.
E além de focar, obviamente, na qualidade do que será disponibilizado nas Trilhas, o curador designado para gerir a trilha ou o segmento precisa verificar se as informações também estão em estrito alinhamento com a cultura, a visão e a estratégia da organização.
Assim, é possível confirmar aquilo que afirmamos no início deste artigo: estabelecer que uma só pessoa (ou mesmo uma só área) seja responsável por todo o conteúdo das Trilhas de Aprendizagem é um risco grande, além de tomar muito tempo deste profissional, que teria que se dedicar exclusivamente à gestão e à manutenção dos conteúdos.
A curadoria de conteúdo permite que outros profissionais, que não estejam envolvidos diretamente com o projeto, possam contribuir com a atualização das Trilhas de Aprendizagem.
Ou seja, se o colaborador está consumindo um conteúdo da Trilha que, eventualmente tenha uma oportunidade de melhoria, basta que este profissional faça a sua sugestão ao curador, que vai avaliar e validar se a proposta é relevante. E não precisa ser exatamente uma correção no conteúdo; o colaborador pode sugerir novas opções de aprendizagem além daquela(s) disponibilizada(s) originalmente.
E esse tipo de contribuição tem enorme valor para as Trilhas de Aprendizagem, porque as pessoas aprendem de formas diferentes! Então, quanto maior a variedade das opções de aprendizagem (vídeos, fluxogramas, documentos, grupos de trabalho, mentoria, livros etc.) disponíveis, maior a possibilidade de assimilação do conteúdo por mais pessoas.
O que importa é que as Trilhas de Aprendizagem não podem ser apenas um repositório de conhecimento, com formato estático! Elas devem possibilitar o compartilhamento de experiências para evoluir na velocidade que a organização necessita, além de aumentar o engajamento dos colaboradores.
Por esses motivos, as Trilhas devem estar disponibilizadas em um ambiente tecnológico capaz de armazenar todo o conteúdo e que, acima disso, seja acessível a todos os colaboradores. Qualquer dificuldade que o usuário encontre neste caminho pode se tornar uma barreira para que ele siga de forma confiante em sua aprendizagem. Ao escolher o sistema, é importante que o fornecedor tenha considerado não somente a experiência dos gestores do projeto, mas a dos usuários da Trilha de Aprendizagem também.
***
O projeto de Trilhas de Aprendizagem da Leme Consultoria está disponível para organizações públicas e empresas privadas de todos os portes e segmentos. Cada projeto é personalizado para a realidade organizacional, mas sempre com foco na meta principal: otimizar a preparação dos profissionais, potencializando a velocidade de aprendizagem do colaborador.
Entre em contato e saiba como podemos ajudar! ◼
LINKS RELACIONADOS:
Blended Learning na Educação Corporativa
O que fazer depois da Avaliação de Desempenho por Competências?
Este material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.
Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:
De forma cada vez mais frequente, as instituições públicas têm sido cobradas para aumentar a produtividade e a eficiência dos serviços que oferecem. A Gestão por Competências pode ajudar, mas quais são os desafios que esse método pode encontrar na administração pública?
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 11/4/2019
▶ As instituições públicas já têm adotado, há mais de uma década, a gestão de pessoas de forma mais estratégica com base no modelo de Gestão por Competências. Isso aconteceu tanto em virtude de leis, resoluções e recomendações publicadas – tais como: Decreto Federal 5.707/2006, Resolução 126/2011 do CNJ, Resolução 92/2012 e Recomendação 14/2012 – quanto porque houve o entendimento de que não é possível atingir resultados sem o envolvimento das pessoas.
Isto quer dizer que são os servidores que movimentam a engrenagem nas instituições e sem que esses profissionais estejam engajados e acreditando no propósito institucional, não há produtividade, tendo em vista que resultados não refletem apenas questões financeiras. Por isso, muitas ações têm sido implementadas para mudar esse cenário e os bons resultados já estão aparecendo, em instituições das esferas federal, estadual e municipal.
E, assim como acontece no setor privado, essa mudança de mindset para um modelo efetivo de Gestão por Competências ainda carece de amadurecimento. Rogerio Leme , diretor executivo da Leme Consultoria e autor do livro “Gestão por Competências no Setor Público”, Ed. Qualitymark, identificou que o maior desafio que estas instituições têm enfrentando com a Gestão por Competências é o seu aprimoramento quanto ao conceito do desempenho, da efetiva entrega do servidor para a organização.
Nenhum servidor lotado em uma área, setor ou unidade está naquela atividade para demonstrar as suas competências técnicas e comportamentais; o profissional está ali para desempenhar atividades com qualidade e cumprir as metas estabelecidas. Dessa forma, as competências são o insumo para que o servidor obtenha bons resultados e bom desempenho.
Portanto, a Avaliação de Desempenho é um excelente instrumento para avaliar os resultados que os servidores têm alcançado nas atividades, correto? Na verdade, não. O ideal é que o método avaliativo seja composto por 4 perspectivas: competências técnicas, competências comportamentais, resultados e complexidade. Juntas, essas perspectivas compõem o coeficiente de desempenho do servidor, isto é, qual é a entrega efetiva que o servidor faz para a instituição. Este modelo é conhecido como Avaliação de Desempenho por Competências.
Essa avaliação prevê que, muito embora os resultados tenham de ser atingidos (desempenho), o servidor precisa ter meios (competências técnicas e comportamentais) para realizar a entrega com qualidade (complexidade), sem ignorar, é claro, a estratégia organizacional e os princípios institucionais.
Com a Avaliação de Desempenho por Competências, é possível visualizar de forma precisa o que o servidor tem desempenhado – a real entrega -, quais são os gaps que ele tem e que precisam ser eliminados para ampliar os seus resultados.
Esse formato ainda permite que as instituições públicas sejam mais produtivas no modelo de Gestão de Pessoas por Competências, pois podem deixar de investir tempo e dinheiro em capacitações que não têm efeito para as reais necessidades de desenvolvimento do servidor.
Até aqui, o modelo parece perfeito. Mas, como as instituições públicas estruturam uma Avaliação de Desempenho por Competências com base nas 4 perspectivas? Existem dois elementos fundamentais para esse processo: o MAP – Mapa de Atribuições por Produto e o Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências. Embasados nas metodologias de Rogerio Leme, ambos são processos desenvolvidos pela Leme Consultoria e que têm sido aplicados em todos os órgãos públicos atendidos pela consultoria. Sucintamente, o que essas técnicas oferecem de resultados para as instituições:
MAP – Mapa de Atribuições por Produto: é um instrumento de mapeamento das entregas (produtos gerados) que cada unidade institucional deve executar. O MAP contempla a identificação de quais são as atividades executadas e quais são as competências técnicas que os servidores precisam ter para o pleno desenvolvimento dessas atividades e, consequentemente, para a geração de cada produto.
Inventário Comportamental: com uma amostragem de servidores, é feito o levantamento dos comportamentos bons, aqueles que não são bons e os que seriam ideais para a instituição. Esses comportamentos são vinculados às competências comportamentais institucionais, assim como, estas competências e seus respectivos indicadores são conectados aos postos de trabalho. Neste Link, há mais informações sobre esse método de mapeamento de competências comportamentais.
Além dessas técnicas, a aplicação das metas advindas do planejamento estratégico ou de referências de indicadores de qualidade das entregas da unidade são identificados. Assim, é possível estruturar o modelo de Avaliação de Desempenho por Competências.
Para garantir o sucesso da avaliação, é importante possuir um sistema preparado para suportar o modelo proposto e que também atenda aos protocolos de segurança exigidos pelas organizações públicas.
Como a Leme atende a administração pública há muitos anos, todos os serviços e produtos da consultoria têm total aderência às necessidades destas organizações. O GCA, sistema para mapeamento e avaliação de competências da Leme, possui todos os requisitos para garantir um ciclo avaliativo célere e que vai ao encontro das necessidades do serviço público.
Os demais benefícios que o GCA oferece:
– controle de metas;
– painel de desempenho;
– dezenas de relatórios qualitativos;
– diário de bordo para o gestor realizar anotação de ocorrências, para embasamento do feedback;
– plotagem dos resultados na Matriz Nine Box;
– integração com outros sistemas da instituição;
– cadastramento e acompanhamento do PDI – Plano de Desenvolvimento Individual;
– gestão de treinamento e desenvolvimento;
– 100% via web: pode ser disponibilizado para instituições que têm atendimento em diversas comarcas.
De forma cada vez mais frequente, as instituições públicas têm sido cobradas para aumentar a produtividade e a eficiência do serviço que oferecem. Portanto, gerir os servidores por meio de suas competências e entregas é um dos caminhos que já está bem pavimentado no mercado e que pode ser seguido por instituições de todos os portes. E a Leme pode ajudar. Entre em contato e conheça todas as soluções que oferecemos. ◼
CONHEÇA ALGUMAS INSTITUIÇÕES QUE TRABALHAM COM A LEME CONSULTORIA:
TJAL implanta Avaliação de Desempenho com a Leme Consultoria
Gestão por Competências do TJAP finaliza etapa do Inventário Comportamental
Avaliação de Desempenho na Prefeitura de Cuiabá
Case de Gestão por Competências do TJRO é destaque em novo livro
Leme Consultoria no Tribunal Regional do Trabalho – 1ª Região
Este material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.
Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE: